
Não se pode negar que Coringa é um dos filmes de maior sucesso em 2019. Independente das críticas positivas ou negativas recebidas pelo longa-metragem, poucas produções lançadas neste ano nas salas de cinema conseguiram tanta repercussão. A violência presente na produção se tornou um dos assuntos mais falados e muita gente vem publicando opiniões polêmicas a respeito, acima de tudo porque alguns espectadores deixam os cinemas com o emocional abalado.
Quem também resolveu opinar a respeito do filme foi Filipe Martins, que é o assessor especial do presidente Jair Bolsonaro para Assuntos Internacionais. Embora tenha demonstrado suas boas impressões do que viu, ele polemizou ao ligar à história ao que ele chama de “ressentimento esquerdista”.
As polêmicas declarações
“Assisti Joker. É uma demonstração do que a anomia social e o ressentimento esquerdista podem fazer com uma mente perturbada; um retrato desesperador das consequências do mundo sem Deus, sem propósito, sem transcendência e sem redenção que a geração de maio de 1968 tentou criar”, publicou ele em sua conta oficial no Twitter.
Nos tweets que vieram em seguida, ele tentou explicar a sua posição. “O filme é muito bem feito da perspectiva artística e a atuação do Joaquin Phoenix é genial, mas o desconforto e a agonia que ele causa no telespectador lembram o incômodo e a aflição causados pelos filmes niilistas do Harmony Korine. O antídoto está em obras como Crime e Castigo”, seguiu.
Por fim, Filipe afirmou que suas palavras não são de crítica à produção. “Há quem pense que estou criticando o filme. Pelo contrário: é um filmaço, de uma riqueza simbólica digna das grandes obras. Todo mundo deveria assistir”, concluiu. Coringa foi lançado oficialmente nos cinemas brasileiros na última quinta-feira (3) e segue disponível em salas de todo o país.
Em destaque
Assisti Joker. É uma demonstração do que a anomia social e o ressentimento esquerdista podem fazer com uma mente perturbada; um retrato desesperador das consequências do mundo sem Deus, sem propósito, sem transcendência e sem redenção que a geração de maio de 1968 tentou criar.
— Filipe G. Martins (@filgmartin) October 6, 2019
Há quem pense que estou criticando o filme. Pelo contrário: é um filmaço, de uma riqueza simbólica digna das grandes obras. Todo mundo deveria assistir.
— Filipe G. Martins (@filgmartin) October 6, 2019
Formado em Marketing, é apaixonado por assuntos relacionados a entretenimento e televisão, no geral. Viciado em redes sociais e conteúdo para a web, acompanha esses tópicos há cerca de 15 anos. Ex-colaborador de outros sites de entretenimento.