Aos 51 anos, Luis Miranda revela desejo em ser pai

Luis Miranda concedeu entrevista a Astrid Fontenelle (Imagem: Reprodução / Instagram)

Luis Miranda revelou, em entrevista ao canal do YouTube de Astrid Fontenelle, que ainda pensa em ser pai mesmo aos 51 anos. A apresentadora ainda apostou que o amigo será um ótimo pai.

Sempre falo da minha paixão que tenho pro crianças. É um lugar que ainda está guardado. Adiadinho assim. De ainda ajudar uma criança a se desenvolver, ter uma criança comigo para dar um futuro. É uma coisa que ainda penso muito. Acho que uma hora vai”, afirmou ele.

Astrid lembrou ainda que o ator sempre teve vocação para interagir com crianças, como quando ele conseguiu conquistar o filho dela Gabriel, se passando por papai noel. “Eu terminava e ficava com os olhos cheio de lágrimas. Daquele menino lindo estar ouvindo aquilo e deu eu poder alimentar o sonho nas crianças”, contou Miranda.

O humorista, que fez aniversário no último dia 15 de dezembro, também fez um desabafo sobre amadurecimento. “Fiz cinquenta anos no final do ano passado. Eu acho que qualquer ser humano que se presa, quando chega numa determinada idade, tipo metade de um século, ele precisa se reavaliar como indivíduo, ele precisa dar uma olhada para a sua trajetória, ver os aspectos que o levaram até aquele lugar, onde que ainda está precisando dá uma consertada na sua vida… Essa autorreflexão é muito importante. E acho que essa reflexão começou no inferno astral para os 50 e foi se diluindo nesse momento de pandemia. Foi muito importante também esse encontro comigo. Eu já não era mais aquele moleque.”

Luis também comentou sobre a capacidade que descobriu de viver sozinho, durante o período da quarentena. “(Descobri) o quanto aquelas coisas supérfluas que a gente usa diariamente, o conforto do dia a dia que a gente achava que não vivia mais sem, como é possível a gente suportar isso com tranquilidade.

“Primeiro porque eu acho que há uma necessidade muito grande da gente nesse momento pensar muito no outro, e aí todas as outras coisas acabam ficando muito em segundo plano. A adaptabilidade por exemplo. Eu sou um cara que depois da pandemia eu comecei a viver melhor, comer melhor e fazer as coisas melhor. Porque eu fiquei numa casa sozinho, completamente isolado, plantando, colhendo, acordando cedo. E eu não achava que eu conseguia sobreviver sem a loucura do mundo moderno. E eu sobrevivi. E muito legal ainda porque eu não cedi a nenhum dos confortos da pandemia, nem quis ficar imerso nas lives. Eu preferi viver para dentro”, complementou.