A decisão de aceitar protagonizar Juma Marruá no remake de ‘Pantanal’, trouxe alguns desafios para a atriz Alanis Guillen. A jovem confessa que precisou mudar alguns hábitos pessoais para viver a personagem e se dedicar ao máximo ao trabalho.
Uma dessas mudanças, envolve sua alimentação. Ela que até então era vegetariana, voltou a comer carne, para mergulhar a fundo no universo da trama.
“Entendi que ia para o meio do Pantanal, viver uma personagem meio animal. Então, voltei a comer carne, tento equilibrar e tenho consciência do que envolve essa indústria”, contou ela, em entrevista à revista “Harper’s Bazaar”.
Sobre a personagem, Alanis Guillen destaca: “Vê-la surgir de dentro para fora e partir desse relaxamento e confiança que existem em mim é muito bom porque aí que surgem as preciosidades. Ela vem livre e se mostrando como se é, e não como deve ser”, afirmou.
Comparações com Cristiana Oliveira
Outro assunto que vem sendo discutido antes mesmo da personagem aparecer na trama, são as comparações com a primeira Juma, vivida por Cristiana Oliveira na versão original da novela, em 1990. Para Alanis, é uma honra poder reviver um trabalho que foi tão acolhido pelo público.
“Ela tem uma paixão imensa pela Juma e eu também. Poder encontrar, falar dela e se sentir também nesse momento foi muito precioso”, destacou a atriz, que não poupou elogios para Cristiana: “Pessoa muito, muito, muito interessante. Interessada e envolvida com as questões do Pantanal até hoje. E a gente falou muito sobre isso”, contou ela, falando sobre o encontro que teve com a veterana.
Recentemente, Alanis já havia comentado sobre as possíveis comparações que serão criadas em relação às duas versões da novela. Para ela, esse será o maior desafio. “O maior desafio é se manter cada dia mais fiel à ela (Juma), a mim, aos meus sentimentos. Há toda esta comparação com a outra versão. Tentar fugir deste comparativo para ir para este lugar onde a Juma quer me levar”, afirmou a artista de 23 anos de idade.
“É inevitável se voltar para a primeira versão, entender este universo. Eu não era nascida na época, não fazia ideia do que foi esta novela. Foi inevitável revisitar e entender. É uma novela diferente, em uma época diferente, um Brasil diferente. Não se manter apegado ao que foi é a melhor maneira de encontrar na gente como contar esta história. Focar no aqui e agora, nestes novos corpos”, destacou ela.
Graduado em Comunicação Social, um mineiro que adora escrever sobre assuntos relacionados ao entretenimento e redes sociais em geral.
