Alice Wegmann fala abertamente sobre vibradores

Alice Wegmann (Foto: Reprodução)

A atriz Alice Wegmann, de 25 anos de idade, que sempre contribuiu com o empoderamento feminino em suas redes sociais e os tabus  através desse universo, falou em entrevista ao Podcast “Bom Dia, Obvius”, de Marcela Ceribelli, sobre sexualidade e prazer.  

“Com o passar dos anos fui ganhando muito mais confiança de falar as coisas difíceis. Eu me sinto cada vez mais livre para falar sobre os meus sentimentos, mesmo que me envergonhe de alguma forma. Tento assumir isso para assumir minha coragem para falar”, iniciou ela, que revelou que hoje em dia é muito mais fácil de se falar. 

“Não me sinto 100% à vontade, mas me sinto mais à vontade para falar sobre isso em todos os ambientes. Era uma coisa mais velada. Acho que cada vez mais a gente tem tratado com mais naturalidade. Fico feliz com essas conquistas.”

Vibradores

Logo depois, a artista falou sobre um assunto que até pouco tempo atrás era sinônimo de preconceito: Os Vibradores. Uma mulher que falasse que usa desse instrumento para se satisfazer era extremamente criticada. 

“Nós, mulheres, a gente já vem falando sobre isso. Muitas outras abriram o caminho para a gente. Hoje em dia, eu vejo cada mais os homens da minha geração, abertos a essa troca e falando sobre vibradores, entendendo mais como os vibradores são um mundo maravilhoso para as mulheres. Então eu acho que cada vez mais isso está se colocando com uma coisa natural. É curioso assim, porque eu acho que a gente ainda tem muito pela frente”, afirmou ela.

“A biologia do homem é muito mais estudada, eu sinto, do que a biologia da mulher. Do que as nossas terminações nervosas, sabe, e de como uma mulher goza. Eu acho que é tanta coisa para ser estudada no universo feminino e que não foi dado o seu devido valor ainda que ainda tem muita estrada pela frente”, revelou ela. 

Conversas com a sua mãe sobre iniciação sexual

Ainda no papo, Alice Wegmann contou que as conversas com a sua mãe, a respeito da iniciação sexual, não foi muito fácil para ela:

“Eu tinha abertura, mas eu também tinha muita vergonha. Então, quando eu me iniciei assim, eu acho que para mim foi difícil falar, ter essa conversa com a minha mãe. Eu me lembro que ficar meio sem saber como abordar essa questão. Foi realmente uma conversa difícil de iniciar, mas ela levou com muito carinho assim, sabe.

“Ela me escutou e começou a falar dessa questão dos métodos contraceptivos, o que era melhor, de usar camisinha, enfim, tudo isso ela tocou nesses assuntos comigo e ela foi muito receptiva. Ela acompanhou o meu primeiro relacionamento, sabe. Faz muita diferença. E é por isso que eu acho que a gente tem que estimular, cada vez mais, os pais a terem essas conversas com os seus filhos desde cedo. Nem sempre os pais sabem o que os filhos estão fazendo”, finalizou ela.