Ana Paula Padrão dispensa peça íntima e desabafa: “cansei”

Ana Paula Padrão
Ana Paula Padrão (Foto: Reprodução/TV Band)

Ana Paula Padrão fez um desabafo sincero durante entrevista ao talk show Fala Celio, apresentado por Celio Ashcar Jr. Na ocasião, a apresentadora revelou que dispensou o uso de sutiã e relatou ter cansado de usar a peça íntima.

O assunto surgiu após a jornalista mencionar uma propaganda que a marcou em determinado momento da vida: uma campanha desenvolvida por Washington Olivetto, que tinha como slogan: “O primeiro sutiã, a gente nunca esquece”.

“É uma fase das meninas em que elas estão mudando em tudo (…) e começamos a ser olhadas de uma maneira diferente. Naquela época, a gente tinha a preocupação em esconder algumas partes do corpo. E e o sutiã era um âncora muito importante. Usei sutiã décadas da minha vida, hoje uso muito menos, porque eu cansei do sutiã.”, afirmou a famosa.

“Quero que apareça um pouquinho”

Ana Paula Padrão explica que hoje, usa o sutiã somente em ocasiões específicas e também como um complemento para o look. Ela revelou por exemplo, que gosta de deixar alguma parte da peça íntima à mostra para compor o visual.

“Acho que nunca encontrei um sutiã 100% confortável. E hoje só uso quando é parte da roupa ou porque eu quero que apareça um pouquinho, porque tem um brilho, renda, cor. Mas por causa da obrigação de usar um sutiã para parecer uma pessoa mais ou menos recatada, isso eu já ultrapassei. Depois dessa pandemia então, que a gente não saia de casa, eu até perdi os meus. Só tenho alguns.”, declarou a jornalista.

Na sequência, ela voltou a elogiar a propaganda do sutiã, tendo em vista o contexto histórico daquela época: “Mas naquele momento do mundo, da história brasileira e das meninas, a relação com o primeiro sutiã era muito importante. Aquela publicidade é uma poesia. É uma profunda sensibilidade para compreender o momento da mulher e o que vivíamos naquela época”, ressaltou.

Início da carreira

Durante a entrevista, Ana Paula Padrão falou também, sobre o início da carreira de jornalista e alguns desafios que enfrentou para conseguir chegar onde está hoje.

“No começo da minha profissão, trabalhava em rádio. Tentei emprego em uma TV que estava abrindo, na época, a TV Bandeirantes… olha que ironia do destino. Estou há sete anos trabalhando na Band, que é uma rede especialmente carinhosa. Mas o meu primeiro não, eu ouvi lá na Band que estava abrindo em Brasília. E a pessoa que me atendeu, disse que tinha visto a minha fitinha e que era pra eu desistir. Que eu nunca seria jornalista de TV. Que era melhor procurar outra coisa, talvez um jornal. Eu saí de lá e pensei, que eu poderia ser uma jornalista de jornal mesmo. Eu nem queria fazer televisão, mas não desisti do jornalismo e não parei de sonhar. (…) Acho que se você realmente deseja e não há outra coisa que você deseje mais, acho que a sorte de alguma maneira é o resquício do seu desejo”, explicou.