Anitta surge em capa de revista LGBTQIA+e fala sobre bissexualidade

Anitta
Anitta desabafou sobre bissexualidade (Foto: Reprodução/Instagram)

Aos 28 anos, Anitta acaba de estrelar a capa da revista Gay Times, que no mês de Junho, trabalhará de forma intensa na representatividade LGBTQIA+. Segundo a cantora que é bissexual, alguns veículos de imprensa e pessoas, fingem não saber desse ‘detalhe’ de sua vida pessoal.

“Quando se trata de bissexualidade, é meio complicado porque antes de tudo, eu nunca namorei uma mulher. Eu tive relacionamentos com garotas, mas foi muito casual. Nunca namoramos e não foi uma situação de longo prazo”, iniciou ela.

Na sequência, ela ironizou comentários relacionados as suas preferências íntimas. “Então as pessoas às vezes dizem: ‘Oh, então você não é realmente bissexual, você só sai com caras.’ Eu não acho que isso signifique que não sou. Imagine se eu dissesse que sou heterossexual e depois alguém me pegasse beijando uma garota ou ficando com uma garota, eles diriam ‘oh meu Deus, você é tão mentirosa!”, declarou.

Julgamentos errados

Direta e reta, Anitta ainda comentou que, de forma geral, as pessoas que perdem tempo criticando a vida pessoal das outras, se tratam de seres infelizes e hipócritas, já que vivem julgando.

“Pessoas preconceituosas estão sempre apontando e falando sobre quem nós somos. Por causa desse preconceito, algumas pessoas não têm coragem de falar abertamente sobre quem são. Temem o julgamento, têm medo do que vão dizer. Quando vemos outras pessoas aparecendo e falando ‘sim, essa sou eu’, isso ajuda quem ainda precisa de um pouco de coragem. É bom. Sentem que estão sendo representados e têm mais pessoas com eles. Acho que é muito importante”, refletiu.

Girl From Frio

Em tempo, Helô Pinheiro rendeu diversos elogios à Anitta, após assistir ao clipe de “Girl From Rio”, projeto que lembra a canção “Garota de Ipanema”, criada por Tom Jobim.

“Adorei ser homenageada por ela. É sempre bom ser homenageada em vida. Recebi alguns presentes dela também. Aproveito aqui para agradecer a vitrolinha e tudo o que ela mandou com o tema de Ipanema como toalha, sandália, fotos e disco… Eu adoraria ter participado do clipe. Seria uma oportunidade de mostrar que pessoas com idade também podem ter esse espaço”, falou ela para a revista Quem.

Ao concluir, a apresentadora relatou que a famosa conseguiu demonstrar muita representatividade no projeto audiovisual. “Ela mostrou uma garota do outro lado do Rio, a do subúrbio, o que não se vê nos cartões postais. Existe esse lado e ela foi fiel ao local em que nasceu, que é Honório Gurgel. Ela fez do clássico um estilo mais moderno e arrojado, com funk e pop. Meu balanço era mais no poema o dela e o dela pop funk”, finalizou.