BBB 21: Lumena ataca novamente e faz Camilla de Lucas cair no choro

Lumena Aleluia em conversa com Lucas Penteado. (Globo – reprodução)

Primeiro foi Lucas Penteado, depois Carla Diaz, Arcrebiano, Vih Tube, agora Camilla De Lucas se tornou a nova vítima da dupla mais odiada do BBB 21: Karol Conká e Lumena.

A influencer foi às lágrimas na tarde desta quinta-feira (11) ao afirmar que cantora e a psicóloga não estão olhando em sua cara.

O motivo? Camilla não ficou do lado de Karol durante a confusão que envolvia Acrebiano e Carla Diaz.

Voltando a fita um pouquinho, Karol Conká estava tão alucinada por Bil, que acreditou que Carlinha estava a fim dele, e qualquer movimento da garota, significava um sinal de que ela estava interessada em seu boy.

‘Jaque Patombá’, como é chamada nas redes sociais, tentou com todas as forças jogar a atriz para cima de Arthur, e perdeu a paciência com as negativas dela, partindo para cima da loira na festa do último sábado.

Pois bem, Camilla ficou ao lado da amiga por entender que tudo não passava de uma cena de ciúme de Karol e disse nessa tarde que se sentiu invalidada por isso.

“A Karol não está falando comigo, a Lu também não. Elas estão me ignorando, não estão olhando no meu olho. Mas a questão é que tipo assim: pelo fato de eu ter te apoiado naquele dia, eu fui excluída, entendeu?”

Camilla disse que não iria defender Karol numa situação em que ela claramente estava errada, mas ao fazer isso teve sua militância em prol das causas negras questionada pela dupla.

“Já me questionaram sobre ser ou não uma mulher negra militante, só que eu não sou radical, a minha militância é de outra forma. Então, entra numa questão de ‘Tá com a gente ou não tá?’. Tipo, ‘Como assim tá contra a gente?’, mas não é sobre isso. É sobre uma situação que aconteceu que você [Carla] não estava errada, então não teria como eu passar a mão na cabeça da Karol só pelo fato dela ser uma mulher negra”.

Chorando durante um bate papo com Carla e Vih Tube, ela disse que já chegou a ser questionada por Lumena que disse que não acreditava em militância de internet, e que só acreditava em pessoas que pudessem fazer movimentos que fossem verdadeiramente para as ruas.

“Eu fui excluída por isso, já questionavam se eu era uma mulher negra que lutava pelas causas das pessoas negras. Isso já foi uma pauta que eu já soube, o Lucas já veio me questionar sobre isso. Uma vez eu conversei com a Lu, tanto que uma vez ela falou que era difícil pra ela acreditar que pessoas da internet militavam, porque ela achava que militância era militância de rua”.

“Eu conversei com ela: ‘Cara, a gente tá na internet, eu uso minhas redes sociais pra fazer movimentos’. Porque eu tenho voz na internet e ajuda as pessoas que estão na rua. É uma coisa que as pessoas estão questionando isso. O fato de eu ter te apoiado aquele dia, não foi uma questão de escolher um lado, foi uma questão de ver que você não estava bem”.

Ela disse ainda que estava sentindo uma sensação ruim, e um tipo de dor por pensar que ela será invisibilizada dentro da casa por causa disso, e que talvez ninguém entenda sua presença lá como mulher negra, como algo já louvável.

“Militância tem vertentes. A delas é uma a sua é outra. Não tem pior ou melhor. Militar em geral já é ótimo, porque você tá lutando pelos seus direitos da forma que você acha justa e é isso. Você ter colocado o caráter em primeiro lugar, mostra um pouco sobre você. Elas terem preferido se unir, mostra um pouco sobre elas. Quem vai julgar isso é lá fora, é o público”

“Eu fiquei feliz quando eu entendi que a minha militância já ajudou outras pessoas… Através dos meus vídeos, consigo me comunicar com outras mulheres negras e fazer com que elas se sintam bonitas, felizes. Eu comecei a analisar toda a minha contribuição e parar eu mesma de anular e questionar o que eu faço”.