A atriz Bruna Linzmeyer está em um ótimo momento da carreira. Ela é um dos maiores destaques da novela Pantanal, que vem fazendo um grande sucesso na telinha da Globo. Em entrevista à revista Quem, a famosa se comparou com Madeleine, sua personagem, e explicou que, diferente dela, se apaixonou pelo Pantanal.
“Eu me esforçava para olhar ao Pantanal com os olhos de Madeleine. Afinal, quando ela chega lá, Madeleine não vê a região com bons olhos, diferentemente de mim, que fiquei encantada. Busquei os incômodos e as angústias dela. Fiquei investigando a angústia da Madeleine porque, ao mesmo tempo, que a sensação de olhar para o horizonte pode ser muito gostosa, ela também pode causar a sensação de ‘onde estou? Como vou embora?’ – e é dessa forma que bate na minha personagem”, diz a atriz.
Preparação
Em outro momento, ela fala sobre a preparação para a novela. Bruna explica que ela e Malu Rodrigues, que vive Irma, sua irmã, tiveram uma ótima troca.
“A relação e Irma e Madeleine é intensa. Ao mesmo tempo que elas se amam, é uma relação complexa — com raiva, ressentimento e inveja também. Quando eu e a Malu estávamos no estúdio e encontramos a Irma e a Madeleine da segunda fase, interpretadas pela Camila Morgado e Karina Telles, foi uma reação especial. ‘Olha elassss!’. De fato, a gente se divertiu muito fazendo. A alegria dos bastidores, de alguma forma, estará impressa nos personagens”, disse a famosa.
Ela também comemorou a recepção positiva do folhetim da Globo. “Eu e os outros atores ficamos fofocando no ‘zap’ na expectativa pela entrada de cada personagem. Estou com muito carinho por este trabalho. Tudo o que eu faço na vida é por amor”, celebrou.
Os perrengues
As gravações, é claro, também contaram com alguns perrengues sofridos pelos artistas. “Acho que é unânime entre todos que o maior perrengue era abrir e fechar as porteiras no deslocamento de todos os dias. Para o abrir e fechar das porteiras, os meninos foram gentis com a gente. Eles abriam e fechavam mais vezes porque a gente estava no carro com os cabelos montados, tinha poeira, tinha bichos”, comentou.
“Não vi sucuri, nem onça. Já a ariranha… quando a ararinha passava, eu ficava esperando do outro lado do rio, sentada na areia. Não queria por perto, não (risos). É muito interessante a sensação de você se sentir um animal humano estrangeiro no meio de outros animais. Eu diria que é a inversão de uma lógica a que estamos acostumados hoje em dia, com a vida nas cidades. A gente é, de fato, intruso. A inversão de lógica é uma sensação muito rara de sentir hoje em dia”, concluiu.
Formado em Marketing, é apaixonado por assuntos relacionados a entretenimento e televisão, no geral. Viciado em redes sociais e conteúdo para a web, acompanha esses tópicos há cerca de 15 anos.