Carla Prata fala sobre relacionamentos abusivos

Carla Prata desabafou sobre relacionamentos abusivos (Foto: Reprodução)

Aos 38 anos, a ex-bailarina do Faustão, Carla Prata participou de uma entrevista com o comunicador Júnior Pacheco e desabafou sobre as suas experiências amorosas ao longo da vida.

Hoje, ela se enxerga bem mais madura e comentou que aprendeu a ser mais seletiva na hora de conhecer alguém melhor para um possível relacionamento a dois.

“Quando você é mais nova quando você é mais frágil quando tem algumas coisas envolvidas no relacionamento. Você fica com medo, você fica com receio sabido que as pessoas vão achar. Você fala assim: ‘não, eu vou perdoar, porque a pessoa falou que vai mudar, mas não muda, sabe. Não muda”, começou ela.

Em seguida, a influenciadora afirmou que sofreu violência doméstica e moral. “Fui passando por uma coisa ou outra até chegar agressão física realmente, nesse relacionamento que eu estou contando, que foi quando era bem mais nova e eu fui parar na delegacia. Minha funcionária falou: ‘você precisa denunciar isso, porque não é normal’. Então, mas mesmo assim a nossa justiça é demorada e não deu em nada, mesmo. Já passei por poucas e boas”, contou.

Decidida

Carla Prata que já namorou durante um bom tempo o sertanejo Mariano, dupla com Munhoz, argumentou sobre ter se tornado uma mulher muito mais determinada sobre a sua vida pessoal.

“Hoje é assim: eu sou muito decidida e esse aprendizado me serviu para ver o tipo de homem que eu não quero. Então, depois desse relacionamento que foi super hiper ultra abusivo, a pessoa era alcoólatra, me batia e eu chorava, e ele me deixava em casa sozinha e ia para farra. Eu tinha medo de denunciar, tinha medo de terminar, ele falar ‘você não arrumar ninguém’ e aquilo ali entrava na minha cabeça. ‘Você não vai arrumar ninguém, ninguém’, desabafou ela.

Machismo

De forma machista, Carla relatou que o seu ex-relacionamento lhe afastou de amigas, da família e de coisas que gosta bastante, como a folia de Carnaval, por exemplo.

“Foi mais de dois anos e ele era abusivo, mas ele não chegou a encostar a mão em mim, não gritava comigo. Era uma outra situação psicológica: ele era muito ciumento, conseguiu afastar minhas amigas, minha família. Então, o dia que ele me pediu em namoro eu falei assim: ‘olha, eu adoro Carnaval’ e ele falou que jamais ia tirar meu Carnaval. Acabou o Carnaval. Você não vai desfilar esse ano’ e era tipo janeiro, Carnaval em fevereiro e eu falei: ‘como assim?”, revelou ela.

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