Christina Aguilera falou sobre as pressões que sentiu ao lançar sua carreira musical no final dos anos 90. A cantora de 40 anos disse que foi obrigada a se sentir como se precisasse ser perfeita o tempo todo e que “odiava ser super magra”.
Christina disse que uma vez que ela foi capaz de romper com essas convenções, ela nunca mais olhou para trás e sentiu que tinha que ter aquele corpo por convenção ou para agradar outras pessoas.
Falando à revista Health, Christina disse:
“Acho que todos temos nossos dias bons e nossos dias ruins em como nos sentimos sobre nós mesmos. Entrando nesse negócio, eu odiava ser super magra.”
Tudo começou a mudar para a antiga participante do Clube do Mickey, quando ela iniciou uma nova fase do seu trabalho em 2002, em que apareceu mais despojada em vídeos.
Isso lhe deu a oportunidade de adotar uma imagem mais adulta e uma chance de abraçar sua aparência e não sentir que tinha que se conformar com a imagem de “princesa pop” que haviam criado para ela.
Christina disse que foi quando começou a amar seu corpo:
“Quando fiz 21 anos, comecei a engordar um pouco, e estava amando minha nova curva. Eu gostei de ter aquele corpo”.
Não havia como voltar atrás daquele momento. Christina continuou:
“Eu tenho dificuldade em olhar para as primeiras fotos de mim mesma porque eu me lembro de me sentir muito insegura. Eu nunca iria querer reviver meus 20 anos – você está tão em sua própria cabeça e encontrando sua confiança.”
A mãe de dois filhos disse que hoje em dia ela sente muito mais liberdade, pois sabe como ela parece única e ela está abraçando isso. Ela continuou:
“À medida que você envelhece, você para de se comparar com outras pessoas e começa a apreciar seu próprio corpo e enxergá-lo como parti de si mesma”.
À medida que envelhece, a cantora disse que está se sentindo menos estressada com tudo isso e sente que esse é o caminho a seguir que mais pessoas devem abraçar.
“Com a idade, você descobre que a vida é muito curta para perder tempo pensando no que as outras pessoas pensam sobre você. Percebi que estou fazendo memórias para mim e que não deveria me preocupar com o que as outras pessoas pensam.”
Comunicólogo balzaquiano, paulistano, e com experiência vasta nesse mundo virtual. Adorador de séries, filmes, quadrinhos, e tudo o que envolve a cultura pop.