Danielle Winits esbanja maturidade aos 47 anos, diferente de quando fez Kubanacan, novela que voltou nesta segunda-feira (07) ao Globoplay, serviço de streaming da Globo. Na época que estrelou a novela, na pele de Marisol, ela não tinha nem 30 anos, e disse que já tinha sido muito julgada por tudo o que tinha feito até mesmo por posar nua.
“Eu fui muito julgada. Parecia que eu precisava provar algo o tempo todo. Eu me questionava por que eu não podia ser o que eu queria e fazer o que me desse vontade. Como se botar um peito fosse um crime ou aparecer namorando ou separando. Então, me pus nesse lugar. De uma forma bem inteligente, dei às pessoas o que ela esperavam de mim. Por outro lado, construí uma mulher forte, menos ansiosa e que hoje sabe dizer não”, disse ela em entrevista ao jornal Extra.
Mas ela não se arrepende disso. Pelo contrário. Ela disse que fez porque além de o dinheiro valer a pena naquela época (que se pagava uma grana alta para fotos de nu), ela queria se sentir bonita em fotos. “Eu digo que os 20 e 30 anos são uma tortura. Meu Deus! É uma ansiedade constante, uma cobrança… E eu sempre fui muito cobrada por tudo, aquilo era uma tormenta. Até por posar nua duas vezes fui criticada: ‘Nossa, mas vai posar de novo?’. Sim! Queria ter fotos lindas para guardar, fiz porque eu me senti bem, bonita, confiante, porque a grana era excelente e artista é operário, sim!”
“Quando fiz 40 anos foi tão libertador sair desse lugar… Eu já não dava mais a mínima sobre o que falariam de mim, se iriam inventar coisas, me censurar. Me deu um outro drive. O de viver cada dia de uma vez e agradecer por ele, sem querer saber como vai ser o futuro. Não tenho o menor controle sobre isso. Só posso fazer o meu melhor aqui e agora. Não me arrependo de nada até aqui. Prefiro me arrepender do que não fiz”, continuou a beldade que atualmente é uma das competidoras da Dança dos Famosos, do Programa Domingão do Faustão.
Ela ficou afastada da competição por ter tido uma lesão e revelou que tudo foi culpa de um passo mal dado, e que ficaria muito triste caso não conseguisse voltar. “Esse trabalho apareceu num momento tão necessário, depois de um ano cheio de incertezas com essa pandemia. O prazer de estar ali, fazendo algo inédito, para levar entretenimento às pessoas… Eu ia perder isso. Não a competição. Mas o processo. Eu me coloquei superdisponível ali para aprender e valorizar cada segundo”
Comunicólogo balzaquiano, paulistano, e com experiência vasta nesse mundo virtual. Adorador de séries, filmes, quadrinhos, e tudo o que envolve a cultura pop.
