Darlin Ferratry, mãe de Lexa, revela detalhes de passado difícil da família

Lexa e sua mãe, Darlin Ferrattry (Reprodução)
Lexa e sua mãe, Darlin Ferrattry (Reprodução)

Darlin Ferratry, mãe da cantora Lexa, relembrou os tempos difíceis que passou antes que a filha iniciou a trajetória de sucesso na música. A empresária confessou que há pouco menos de 6 anos a família ainda passava por dificuldades.

Darlin contou durante uma entrevista para revista Quem que foi mãe muito nova e que passou por grandes problemas financeiros por conta disso. “Não tinha carro e dependia de transporte público”, iniciou.

“E neste dia (do parto de Lexa) teve greve de ônibus. Alguns policiais viram meu desespero e me ajudaram quando estava já sentindo as contrações, saindo para ir ao hospital. Eles me levaram para a Santa Casa de Misericórdia, no Centro do Rio de Janeiro”, contou.

A matriarca ainda contou que sofreu durante o parto, por conta do mal atendimento do hospital. “Como se não bastasse isso, ainda fiquei por mais de meia hora sentada em uma escada e, vendo minha agonia, esses mesmos policiais interviram para que eu pudesse ser atendida. Foi quando minha primeira filha veio ao mundo”, afirmou.

Alvo de criticas nas redes sociais por sempre mostrar uma vida luxuosa e cheia de conforto, Darlin afirmou que não adimite ver as pessoas falando mal do estilo de vida da família, já que eles lutaram muito para chegar onde chegaram.

“Sempre lutei muito para criar meus filhos, com muito amor e dignidade. Quem me vê assim, entrando em lojas de grife, me permitindo e me dando ao luxo de comprar aquilo que desejo, não imagina o que eu e minha família passamos. Até 6 anos atrás, eu andava com um Palio 1996, que tinha um furo no chão, isso depois de andar muito de transporte público, mas era o que dava pra comprar”, declarou.

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Desabafo

Em recente passagem pelo Domingão do Faustão, Darlin já havia comentado sobre parte da vida sofrida que a cantora Lexa enfrentou. A empresária contou que a cantora chegou a trabalhar como padeira.

“Lexa, quando mais jovem, viu que a gente estava passando por dificuldades em casa e foi trabalhar. Ela era padeira, e com muito orgulho. Uma vez, chegou com dois sacos cheios na mão e falou: ‘Mãe, eu queimei a fornada hoje’, e ela fazia mil e quinhentos pães. A preocupação dela em saber que seria menos R$ 60 do salário para poder contribuir em casa. A alegria que está no meu coração hoje é muito grande. A gente chegou tão longe, chegou no Faustão. Tenho eterna gratidão. Te amo”, contou.