O apresentador José Luiz Datena já teceu elogios a Jair Bolsonaro em algumas ocasiões. Nesta segunda-feira (28), no entanto, o comandante do programa Brasil Urgente, da Band, decidiu criticar o presidente da República por conta de declarações feitas por ele. Na opinião do famoso, algumas falas, inclusive com relação à cloroquina, não condizem com a realidade.
“Mantenha a máscara, tenha distanciamento social, lave as mãos e ouça cientistas. Deixe de ouvir políticos. Não é a imprensa que conta a mentira. Quem conta mentira é a classe política“.
A declaração do apresentador veio logo depois de Bolsonaro falar, durante uma coletiva de imprensa em São Paulo, que os jornalistas manipulam as declarações feitas por ele. Na opinião de Datena, o político passa dos limites em algumas ocasiões.
“O que eu quero dizer é que o Bolsonaro passa da bola. Tem muita gente que quer fazer diferente e é o mesmo espelho do presidente da República. Ele fala algumas coisas fora da linha, eu nem presto atenção mais, que realmente não condizem com a realidade. Não tem estudo falando que a cloroquina salva as pessoas”, defendeu o apresentador. De fato, o uso da cloroquina contra a Covid-19 é um tema extremamente polêmico.
Críticas a Jair Bolsonaro
Pouco antes da entrevista com o presidente, o comandante do Brasil Urgente havia feito uma entrevista com Júlio Crodo, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o tema foi o mais pertinente possível: a vacina de Oxford. Além disso, Júlio ainda falou a respeito do desenvolvimento de um remédio contra a doença causada pelo novo coronavírus. Na opinião de José Luiz Datena, o ideal seria que o presidente da República não tivesse se pronunciado a respeito depois do jogo que participou.
“Estão descobrindo um remédio em Oxford que seria o primeiro efetivo contra o coronavírus. A vacina está dando certo. Ele deveria estar contente com isso. Deveria ter jogado e ido embora, nem precisava dessa coletiva”.
Vale lembrar que Datena também fez muitas críticas a João Dória, governador do estado de São Paulo, depois da decisão de deixar apenas os serviços essenciais em funcionamento durante os feriados de final de ano. “Eu não avisei o senhor, governador? Não sou médico, mas não sou besta. Eu não avisei vocês que, se não mexessem há 40 dias no plano amarelo, rosa, sei lá, o Plano São Paulo, vocês iam colocar em risco várias pessoas?”, questionou.
Formado em Marketing, é apaixonado por assuntos relacionados a entretenimento e televisão, no geral. Viciado em redes sociais e conteúdo para a web, acompanha esses tópicos há cerca de 15 anos.
