Nos 10 anos de ‘Avenida Brasil’, a atriz Débora Falabella relembrou durante participação no podcast Novela das 9, algumas curiosidades sobre os bastidores da trama de sucesso do autor João Emanuel Carneiro.
A intérprete de Nina conta que, ao mesmo tempo em que o público acompanhava os embates entre ela e a vilã Carminha, personagem de Adriana Esteves, nascia uma grande amizade entre as atrizes nos bastidores da novela.
“A gente tinha muita liberdade uma com a outra, ficávamos no camarim falando das nossas vidas. A gente ia gravar e se divertia com o que uma estava fazendo aquilo com a outra. Era bom, instigante e estimulante como atriz. Novela realmente é um lugar onde você trabalha meses de forma muito intensa, e depois ficamos sempre migrando para outros trabalhos, não fazemos muitos amigos. Mas a Adriana virou minha amiga. Uma das poucas amigas que tenho, que falo toda vez que encontro.”, revelou Débora.
A atriz explica que havia muita troca entre elas no desenvolvimento das personagens. “Foi muito importante uma estar junto uma da outra, ainda mais pelo trabalho que era. Uma dava suporte pra outra. Acho minha personagem incrível, mas o trabalho que ela fez com a Carminha era um fenômeno, e eu falo isso pra ela.”, elogiou.
Sucesso de Avenida Brasil
Ao falar sobre o sucesso de Avenida Brasil, Débora Falabella lembra que adorava sentir o carinho do público em relação ao seu trabalho.
“Era uma novela que tinha as duas coisas: audiência grande e prestígio. As críticas eram boas. Então, a gente tinha um feedback do que estava acontecendo. E tinha os memes. Eu ia sentindo isso na rua, e já era uma mudança pra mim. Comecei a fazer novela quando não tinha muito a interação das redes sociais e da internet com a televisão, então, pra mim, foi diferente.”, afirmou.
O Clone
Neste ano, Débora Falabella pode ser vista na reprise de O Clone, outra novela de grande sucesso da TV Globo. Na trama, ela interpreta Mel, uma jovem rebelde que acaba se envolvendo com drogas. No bate-papo, a atriz conta como se sente ao rever um trabalho feito há mais de 20 anos.
“Não fico vendo, mas quando vejo acho engraçado demais. Muda tudo, até a embocadura, o jeito de falar, quase uma adolescente. (risos) Acho meio fofo. É até uma bondade com a gente mesmo. Porque se cobrar em um trabalho que fizemos há 20 anos não tem muito o porquê. Temos que entender que naquela época foi bom, as pessoas gostavam e fez sucesso. Gosto de ver.”, disse ela.
Graduado em Comunicação Social, um mineiro que adora escrever sobre assuntos relacionados ao entretenimento e redes sociais em geral.
