Dira Paes comenta cenas de Pantanal e revela como se sente

Dira Paes interpreta Filó em Pantanal (Foto: TV Globo/João Miguel Jr.)
Dira Paes desabafou sobre cenas intensas em Pantanal (Foto: TV Globo/João Miguel Jr.)

Com uma carreira de atriz consolidada, Dira Paes que vive Filó em Pantanal disse se sentir tranquila com cenas de nudez no remake da novela. Segundo a artista, ao jornal O Globo, quando a cena é colocada em seu roteiro, ela sempre tenta conversar antes com os envolvidos.

“Não tenho problemas com cenas de nudez quando está tudo descrito no roteiro e você sabe exatamente o que vai fazer. Tudo é feito com muito profissionalismo e há uma conversa antes entre todos os envolvidos”, comentou.

Na sequência, ela ainda comentou sobre a troca de fase da novela, em que surgiu beijando Marcos Palmeira sem roupa, dentro de um rio.

“A gente se sente muito protegida. Nessa cena especificamente, houve um verdadeiro balé debaixo d’água para que ela fosse feita. Ela começa com o Renato Góes e a Leticia Salles e, depois que eles mergulham, surgimos eu e o Marquinhos. Foi uma cena feita sem cortes”, afirmou a famosa, que defendeu a personagem.

“É uma mulher do Brasil. É um encontro com o feminino aparentemente subjugado. Há uma condição da qual vamos falar, que é desse feminino que é o esteio daquele lugar, e que parece estar à sombra. Mas ela é independente”, pontuou.

Não gostou

Nas últimas semanas, Dira Paes participou de uma entrevista no Estúdio I, da GloboNews, e abriu o jogo sobre a decisão de Bolsonaro, que vetou a lei Paulo Gustavo, que visava ajudar a cultura.

“A gente tem a ponta de uma pirâmide, com artistas como Anitta, e temos a base dessa pirâmide, que geralmente é a cultura popular. A gente fala ‘popular’, mas isso não quer dizer que isso seja menos importante que outros níveis e acessos culturais que a grande sociedade tem, principalmente dos polos culturais, principalmente das capitais”, disse ela, que prosseguiu.

“Não é possível que a gente trate a cultura baseado em interesses políticos, porque a cultura é um bem social de cura, a gente viu isso na pandemia. É um bem social que traz sanidade pública, um alento, sem falar na bagagem informativa”, desabafou.

Por fim, ela enfatizou que o valor que seria repassado ao projeto foi colocado pelos próprios brasileiros. “Entendam que não é uma questão partidária, é uma questão social, brasileira, universal, inspirada em modelos internacionais que funcionam. É um dinheiro que é pago pelo consumidor que volta para o espetáculo artístico”, apontou.