Drica Moraes alfineta homens ao refletir sobre maternidade

Drica Moraes (Reprodução)
Drica Moraes comentou sobre criação dos filhos (Reprodução)

Mãe do adolescente Matheus, de 13 anos, a atriz Drica Moraes usou as redes sociais para fazer uma reflexão importante. Na ocasião, ela disse ficar abismada com a ausência de muitos homens héteros quando o assunto envolve a criação dos filhos.

“Precisamos parar de romantizar o termo ‘mulher guerreira’. ‘Guerreira é a Xena. Eu sou sobrecarregada mesmo. É inacreditável e bizarra a ausência de homens, geralmente héteros, nas reuniões de grupo de Escola, no grupo de Zapp dos filhos… Sou até bem privilegiada, pois na turma do meu filho tem uns pais maneiros…. Mas vamos combinar que ser guerreira…. é sinônimo de ser abandonada nessa lida… Ah! Adoro os homens héteros, diga-se de passagem, nada contra! Mas também nada consta… Cadê vocês, meu povo? Autora desconhecida (ou seria autor?)”, comentou a famosa que recebeu o apoio dos fãs.

“Eu também já me fiz essa pergunta”, revelou uma seguidora. “Gente, eu também já tentei entender isso e nunca entendi”, confessou mais uma. “É um absurdo mesmo”, declarou a última.

Medo da morte

Em conversa ao jornal Extra, Drica Moraes contou que não sente mais medo da morte, depois de enfrentar um câncer em meio as gravações da novela Império, em 2014.

“Como quase morri há dez anos, esse pavor eu não tenho. Fiquei por um fio presa a este planeta. Acho que eu sou vaso ruim mesmo. Mas senti um pouco essa angústia da vida, vê-la mudando, o filho (Mateus, de 12 anos) crescendo sem estar com os amigos, as dificuldades de aprendizado dele, o excesso de trabalho em casa, isso me causa muita ansiedade na pandemia. Mais do que morrer. A morte eu já enfrentei tanto que perdi o medo”, confessou.

Na sequência, a artista que está no ar na reprise de O Cravo e A Rosa, destacou que adora fazer aniversário e não enxerga problema nenhum com a velhice que está próxima.

“Adoro fazer aniversário e ficar mais velha! Considero incrível minha trajetória e as lutas que atravessei durante a vida. Eu me acho uma pessoa de saúde extremamente forte, apesar de ter saído de “Império”. Dou conta de muita coisa, tendo atravessado uma doença gravíssima, sendo mãe solo de um menino negro… São tantas as forças que tenho dentro de mim que valorizo cada dia, cada ano. O Brasil precisava desencaretar mesmo nesse ponto, iria ser bom para todo mundo! A dramaturgia fala pouco da mulher de mais de 50 anos. E estamos no auge da nossa sabedoria como artistas, com muito acúmulo de experiência”, revelou.

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