Após câncer, Drica Moraes revela não ter mais medo da morte

Drica Moraes
Drica Moraes (Foto: Reprodução/Instagram)

Drica Moraes, atriz de 52 anos, recentemente, brilhou como a vilã Cora, na reprise de ‘Império’. Na época das gravações da novela, ela precisou ser substituída por Marjorie Estiano, após ficar com a imunidade baixa e perder a voz. Antes disso, em 2010, a famosa teve uma Leucemia, da qual felizmente se curou. Diante dos desafios que enfrentou na vida, a artista conta que, hoje, não tem mais medo da morte.

“Como quase morri há dez anos, esse pavor eu não tenho. Fiquei por um fio presa a este planeta. Acho que eu sou vaso ruim mesmo. Mas senti um pouco essa angústia da vida, vê-la mudando, o filho (Mateus, de 12 anos) crescendo sem estar com os amigos, as dificuldades de aprendizado dele, o excesso de trabalho em casa, isso me causa muita ansiedade na pandemia. Mais do que morrer. A morte eu já enfrentei tanto que perdi o medo.”, afirmou ela, em entrevista à jornalista Isabella Cardoso, do jornal Extra.

Segundo Drica, outra coisa que ela não teme, é o fato de envelhecer. No auge dos 52 anos, a atriz destaca sua força e ressalta a importância em valorizar o protagonismo das mulheres mais velhas na TV.

“Adoro fazer aniversário e ficar mais velha! Considero incrível minha trajetória e as lutas que atravessei durante a vida. Eu me acho uma pessoa de saúde extremamente forte, apesar de ter saído de “Império”. Dou conta de muita coisa, tendo atravessado uma doença gravíssima, sendo mãe solo de um menino negro… São tantas as forças que tenho dentro de mim que valorizo cada dia, cada ano. O Brasil precisava desencaretar mesmo nesse ponto, iria ser bom para todo mundo! A dramaturgia fala pouco da mulher de mais de 50 anos. E estamos no auge da nossa sabedoria como artistas, com muito acúmulo de experiência.”, comentou a famosa.

Pressões estéticas

Ao falar sobre autoestima e vaidade, Drica Moraes conta que não se deixa levar pelas pressões estéticas e prioriza sempre a sua saúde física e mental.

“A minha vida segue e não me balizo pelo que as pessoas pensam de mim. Eu acho que escolhemos as nossas brigas. A da perfeição não é uma que eu quero comprar. Procuro realmente não me influenciar. Seja dos óculos que uso aos cabelos brancos. Eu ainda pinto porque acho que iria me limitar muito se eu assumisse uma “grisalhice”. É mais pela minha profissão do que por mim como mulher. Não faço interferências dermatológicas, por exemplo. Eu me cuido porque gosto. Eu me alimento bem porque gosto. Malho porque me dá energia e tesão. Mas nada disso é uma forçação de barra para mim.”, destacou.