Emílio Surita é acusado de machismo após entrevista com Bianca Andrade

Bianca Andrade e Emílio Surita (Reprodução)
Bianca Andrade e Emílio Surita (Reprodução)

O nome da influenciadora Bianca Andrade, ex-participante do Big Brother Brasil 20, acabou se tornando um dos assuntos mais comentados de sexta-feira (17), após sua participação no programa Pânico, da rádio Jovem Pan.

O caso se iniciou após o assunto feminismo e privilégios se tornarem uma pauta no programa, no entanto, a famosa, única mulher presente, não conseguia dar sua opinião. Muitos fãs apontaram machismo por parte dos apresentadores.

“Posso te falar? Deixa eu te falar, Emílio. Perai, deixa eu te falar”, disse Bianca, que estava visivelmente constrangida. Enquanto tentava dar sua opinião, a youtuber ouvia de Emílio Surita que ela não era privilegiada e que seu sucesso deve-se somente ao seu talento.

“Nosso país é machista, acredito que essas coisas estão mudando. Mas quando você entra nessa narrativa de eu sou o opressor e o outro é o oprimido, aí complica tudo”, explicou o apresentador.

“Emílio, agradeço sua opinião, repito mais uma vez, eu pensava como você, mas ser privilegiado não é ser melhor que alguém”, iniciou a empresária, mas logo em seguida foi interrompida novamente por Emílio. Incomodada, Bianca disparou: “Posso falar como convidada?”.

Desde o fim da entrevista no programa, o nome de Bianca e do programa Pânico estão entre os assuntos mais debatidos do Twitter, rendendo mais de 19 mil citações. Muitos acreditam que Emílio foi machista com a ex-bbb.

“A Bianca reconhece seus privilégios, e nem por isso se acha melhor e mais importante do que ninguém. As conquistas dela vem de muito suor, e ela merece cada uma”, disse uma internauta.

“Ele é homem, hétero e branco, ficou o tempo inteiro pagando de sabido e inteligentão pra cima de uma mulher que estava visivelmente incomodada, ela sem conseguir nem falar e expôr sua opinião, a pauta dele é que não existem privilégios… dissertem né”, disse outra.

“É o fim homem cis hétero branco tentando discutir com uma mulher cis branca que ela não é privilegiada mesmo ela reconhecendo seus privilégios”, escreveu um terceiro.