Eri Johnson deixa de lado vida no Rio e se aventura em nova carreira em Goiás

Eri Johnson
Eri Johnson (Reprodução/ Youtube)

Eri Johnson, de 59 anos, trocou o Rio de Janeiro, sua cidade natal, por Goiânia. Desde o início da pandemia o carioca vem morando na capital goiana por conta de novos projetos pessoais. O primeiro está pronto e é um bar em sociedade com o  cantor Orlando Moraes, marido de Glória Pires

Eri tem divulgado o seu bar através das redes sociais. Além de apostar no ramo de bebidas, ele também tem outros projetos engatilhados. Johnson pretende montar um projeto social, ligado a esportes em Aparecida de Goiânia, localizada na Região Metropolitana de Goiânia.

“Estou morando em Goiânia desde janeiro do ano passado, em um condomínio maravilhoso que parece uma floresta. Andar pelas ruas do Rio estava muito arriscado durante a pandemia e eu gosto dessa simplicidade daqui, da natureza pé no chão. No meu condomínio tem 18 lagos, emas e veados passeando, pássaros pra caramba. Corro por aqui mesmo livre e com segurança”, disse o ator a revista QUEM.Orlando Moraes, Eri Johnson e Gloria Pires

Orlando Moraes, Eri Johnson e Gloria Pires (Reprodução/ Instagram)Sobre sua paixão pelo futevôlei, ele disse que no novo estado também existem praticantes do esporte. 

“Aqui tem futevôlei também. Só não tem mergulho no mar de Deus após o jogo. Mas Goiania, inclusive, é um lugar de grandes atletas do futevôlei e do próprio vôlei. Frequento Goiânia há mais de 30 anos e tenho muitos amigos por aqui. Nem sinto que estou longe dos meus amigos. Até porque me aproximo dos que estão no Rio com a internet. A internet tem esse poder de colocar a gente em contato diário e de fazer com que a localização nem tenha mais tanta importância”, afirma o ator.

Aprendendo a lidar com redes sociais

O ator também conta como foi a sua entrada no meio digital e o seu famoso bordão:

“O bordão nasceu totalmente sem querer. Estava jogando futevôlei e uma galera do lado de fora não para de conversar alto perto da rede. O jogo estava quente e eles lá discutindo. Quis saber o que eles estavam falando e eles estavam falando de um alpinista que morreu após bater o próprio recorde. Eles falaram com entusiasmo e eu comentei: ‘Pra quê bater o próprio recorde?’ Pessoal começou a rir da minha entonação e depois de cada lance dos jogos eles gritavam ‘pra quê?’. Criei o bordão e como não tinha nenhum personagem em novela ou teatro para usar, comecei a usá-lo na internet. Daí um internauta me deu a ideia de narrar vídeos e usar o bordão e comecei a fazer isso. Deu super certo. Recebo muitas mensagens e até ideias para novos vídeos. Tem gente que até manda texto, mas daí para um cara do improviso como sou, não dá. Perde a graça. Então, eu mesmo quem criou toda a narração”, conta ele, que nas ruas, quando vai abastecer o carro ou às compras, sempre escuta o povo dizer “Eri, pra quê isso?”.

“Eu demorei para me adaptar à internet. Não era algo da minha geração e ficava muito pouco tempo conectado. Agora fico mais tempo. Estou um pouco de manhã, tarde, noite e, às vezes, madrugada. Respondo directs e faço um monte de coisa. Não tinha sacado a força da internet, saquei a força quando vi que pessoas, que para mim eram desconhecidas, eram um sucesso na internet, como essa galera do BBB que tinha um monte de seguidores antes mesmo de entrar lá. Tem um público que os conhece e acompanha o trabalho deles. Eu tenho visto o retorno dos meus vídeos quando saio na rua para fazer alguma coisa essencial. Esses dias estava em um posto abastecendo o carro, de máscara, e um cara gritou: “Mesmo de máscara, pra quê Eri’. O bordão pegou. Mas digo uma coisa, a internet não substitui os palcos. Não vejo a hora de voltar. Quando isso acontecer vai ser uma loucura porque esse tempo em casa me deixou ainda com mais vontade de estar no teatro”, contou o artista.