Ex-BBB Gizelly Bicalho lamenta morte de sua avó

Ex-BBB Giselly Bicalho lamenta a morte de sua avó
Ex-BBB Giselly Bicalho lamenta a morte de sua avó (Reprodução/Instagram)

A ex-BBB Gizelly Bicalho usou as suas redes sociais para contar sobre o falecimento de sua avó Madalena Bicalho, de 93 anos de idade. Extremamente abalada, a advogada disse que mesmo sabendo que a sua avó já estava bastante debilitada, temia pela chegada desse dia.

“Achei que esse dia nunca ia chegar. Eu rezei para Deus a minha inteira para nunca tirar os meus avós de mim. Nem a minha mãe. Mas hoje o André chegou aqui em casa de madrugada fazendo barulho, e eu não estava entendendo o que estava acontecendo. Até que eles resolveram me acordar para contar que a minha avó morreu. Eu perdi o meu pai tão novinha, perder [os avós] era o meu maior medo”, desabafou ela.

Em seguida, a ex-BBB disse que após o natal a sua avó chegou a ficar por duas semanas internada:  “Ela já estava no final da vida dela. Estava mais no hospital do que em casa. Sendo internada toda semana. Depois do Natal ela foi internada por duas semanas, não contei aqui para vocês. Mas agora ela descansou”, relatou ela.

Violência sofrida

Recentemente, Gizelly Bicalho em conversa com o portal Gshow, abriu o coração e falou sobre as agressões físicas que a sua mãe sofria durante a sua gravidez. Na ocasião, a advogada afirmou que essa situação acabou lhe marcando bastante.

“A violência na minha vida começou desde o ventre da minha mãe. Pois meu pai bateu nela durante os 9 meses de gravidez. E isso foi se repetindo por padrões. Então é algo que sempre me marcou. E quando eu passei na seletiva do BBB, o Boninho me perguntou: ‘Como uma mulher tão forte se permitiu viver um relacionamento abusivo?’. E eu respondi que era a única forma de amor que eu tinha aprendido até ali. Era o que eu tinha como exemplo”, disse ela.

Impacto da violência para a mulher

Em outro ponto da entrevista, a advogada falou sobre o choque emocional que as agressões podem causar nas mulheres. Segundo ela, as pessoas sempre lhe diziam que ela precisava ser uma pessoa forte:

“Lembro que desde muito cedo as pessoas não paravam de me dizer: “você tem que ser forte. Tem que continuar firme”. E isso me remete a música da Luíza Sonza, ‘Interesseira’ onde ela fala: “Confesso, não é fácil ser braba todo dia, tive que aprender a me virar sozinha”. E mexe muito comigo, pois vivemos situações que não podemos mostrar nossa vulnerabilidade. Muitas mulheres têm que fingir que estão bem. Pois a idealização da mulher contemporânea é uma falácia, uma mentira. Existe um estereótipo de mulheres que devem ser perfeitas e dando conta de tudo. E isso não existe na vida real. Então é preciso desmistificar isso”,