Fátima Bernardes alfineta Pazuello ao vivo após mau uso de máscara

Fátima Bernardes no comando do Encontro (Foto: Reprodução/TV Globo)
Fátima Bernardes no comando do Encontro (Foto: Reprodução/TV Globo)

A apresentadora Fátima Bernardes soltou algumas alfinetadas ao ex-ministro da saúde Eduardo Pazuello nesta manhã de quinta-feira (20), durante o programa Encontro (TV Globo).

Enquanto comentava aos trechos do depoimento de Pazuello na CPI da Covid-19, o jornalista relembrou o episódio onde o general do exército foi flagrado passeando sem máscara por um shopping de Manaus.

“Eu queria só dar uma dica para quem está em casa e ficou sem a máscara: se você, por um acaso, só tinha uma máscara com você — o que já é equivocado, você precisa ter uma outra na rua —, não entra em um shopping para comprar, entra na farmácia. Você vai ter contato com menos gente, você vai expor você e os outros a menos risco”.

“A farmácia seria um lugar melhor para tentar comprar do que entrar em um shopping para circular até encontrar onde fica a farmácia. Acho que é uma dica que a gente pode deixar, um aprendizado disso”, afirmou Fátima.

O descontentamento da apresentadora com o ex-ministro continuou em uma conversa com Michelle Loreto, no quadro Bem Estar no Encontro. A namorada de Túlio Gadelha citou o sofrimento do povo de Manaus com a falta de oxigênio nas UTIs.

“São tantas questões em relação a isso, quando soube ou não soube sobre a crise em Manaus. Ontem a data foi mudada várias vezes até chegar à data final. Depois era a história do oxigênio oferecido pela Venezuela que um não se mexe, nem o Ministério das Relações Exteriores, nem o Ministério da Saúde, para agilizar a vinda. São tantas as questões”.

Desabafou sobre governo e pandemia

Fátima Bernardes tem se mostrado bem ativa quanto a posicionamentos contra o governo em seu programa. Recentemente a famosa desabafou sobre a falta de vacinas disponível ao povo brasileiro após a morte do comediante Paulo Gustavo.

Indignada com a morte do artista, a apresentadora ainda chamou atenção de parte da população que não tem se protegido contra o vírus e tem promovido aglomerações pelas cidades.

“Não adianta hoje você chorar pelo Paulo Gustavo, pela morte de pessoas queridas, e sair na rua sem máscara, aglomerar desnecessariamente. Não estamos falando do trabalhando do ônibus. Estamos falando as pessoas que estão fazendo festas clandestinas. Isso é um absurdo. Isso é crime”, disse a apresentadora.

“O que falta para esse país distribuir máscara para as pessoas que não têm condições de comprar? Não tem vacina, então precisamos de máscara. Não estamos apenas tristes, mas indignados. Estamos revoltados. É muito ruim quando a tristeza e a indignação se misturam à raiva. É um sentimento que eu não gostaria de sentir nesse momento”, finalizou.