Fernanda Motta recorda doença e desabafa: “Abatida”

Fernanda Motta
Fernanda Motta relembra câncer de mama (Imagem: Reprodução / Instagram)

O outubro rosa chegou e o mês também acionou algumas lembranças de famosas que já tiveram câncer de mama. Esse é o caso de Fernanda Motta. A modelo, de 41 anos, foi diagnosticada com a doença em 2019 e, três anos depois, tem feito de tudo para alertar outras mulheres.

Durante o podcast Sala de Espera, ela desabafou explicando como foi a rotina cansativa para fazer o tratamento e como se curou da doença que atinge muitas mulheres acima dos 35 anos.

“Passar por um tratamento, ou ter um diagnóstico, que é associado a algo tão pesado na nossa visão (sociedade) tem sim o poder de moldar a forma como vemos a vida e nós mesmos“, iniciou.

Fernanda Motta explica situação

Ainda no relato, Fernanda disse que o tratamento complicado a deixou arrasada, mas que sempre lutou para que não o câncer não deixasse tomar conta totalmente do seu psicológico. “O tratamento me deixou abatida de várias formas, obviamente, não é um processo leve, mas ele não me derrubou. Eu não me deixei cair, muito pela minha fé, minha filha, as pessoas mais próximas e por mim.

No ar na época pela novela Bom Sucesso, da Globo, a atriz contou que preferiu continuar trabalhando e não atrapalhar as gravações da trama com a quimioterapia.

“Na época, eu optei por continuar trabalhando e tendo uma rotina além do tratamento – isso foi algo possível na minha realidade. Isso me fez ficar cara a cara com a minha força e com a minha fé. Acho que hoje me vejo como uma mulher mais forte”, disse.

Fernanda Motta detalha sessões

No podcast, Fernanda Motta comentou que precisou fazer mastectomia, que é a cirurgia que consiste na retirada total da mama da mulher. Frágil e bastante triste com a situação, a famosa decidiu não encarar mais de forma negativa toda a situação e passou a compartilhar experiências com outras mulheres que estavam descobrindo a doença.

“Fiz várias sessões de quimioterapia e, depois, a mastectomia. Houve momentos delicados em todo o processo, mas nunca deixei que a doença me tomasse completamente. Foi o mesmo com a minha autoestima. A cirurgia abala, claro, e se você deixar se torna um fluxo muito delicado de pensamentos e baixa autoestima. Eu procurei através de outros recursos me ver linda, sabe? Acessórios que eu amo e um poderoso batom vermelho. Tentei seguir sendo a mulher que já era, com minhas vaidades e desejos”, disse.