Fernanda Nobre sobre futuros trabalhos: “sinto insegurança sobre o dia de amanhã”

A atriz Fernanda Nobre (Imagem: Reprodução/Instagram)

A atriz Fernanda Nobre já tem volta marcada para a TV, com a personagem Maria Fernanda, que vai provocar uma transformação na vida de um dos gêmeos, interpretados por Cauã Reymond na nova trama das nove da Globo, Um Lugar Ao Sol.

Fernanda fará uma curta participação no começo da novela, que tem previsão de início no final do ano, após o final da reprise de Império.

“Toda vez que vou estrear um novo espetáculo, eu sinto como se estivesse me jogando de paraquedas e, na noite de estreia, me pergunto: ‘para que estou vivendo esse nervoso? Por que me coloquei nessa situação?'”, questiona, aos risos. “Mas, assim que entro no palco, a resposta fica muito clara: essa adrenalina é a melhor sensação do mundo, o controle do nervosismo, da técnica, o prazer daquele tempo/espaço ser guiado completamente por mim”

Em entrevista a Quem, a atriz contou sobre a expectativa do próximo trabalho, carreira artística e incerteza na profissão.

Sobre integrar o elenco da nova trama das nove, Fernanda conta a felicidade de voltar a atuar:

“Foi um convite feito pelo Maurício Farias [diretor de Um lugar ao sol] em 2019. Farei um personagem no comecinho da novela. Fiquei extremamente feliz de entrar nessa obra, porque sempre quis fazer parte do set do Maurício, amo todos os trabalhos dele e sou especialmente fã da Lícia Manzo, ela é uma autora que escreve lindamente personagens femininos. A minha personagem é Maria Fernanda, uma mulher livre e que morava em Paris quando teve um caso com Renato, um dos personagens interpretados pelo Cauã Reymond.”

Mesmo com mais de 30 anos de carreira artista, ela assegurou sempre ser uma aventura:

Até eu me assusto com a quantidade de anos. Estrear uma personagem é sempre uma aventura. Algumas personagens despertam mais expectativa e nervoso, outras menos, mas sempre é um mergulho no desconhecido. Toda vez que vou estrear um novo espetáculo, eu sinto como se estivesse me jogando de paraquedas e, na noite de estreia, me pergunto: ‘para que estou vivendo esse nervoso? Por que me coloquei nessa situação?”

 “No estúdio, o frio da barriga é o mesmo, eu o reconheço como um termômetro do quanto estou empolgada, feliz de fazer parte daquela obra, do quanto aquilo é a coisa mais importante do mundo naquele momento.”, afirmou ela.

Insegurança no trabalho

A artista ainda relatou a insegurança sobre o dia de amanhã:

“Tenho o tempo todo. Mesmo tendo total consciência do meu privilégio de fazer parte de uma parcela mínima de artistas que conseguem viver inteiramente do trabalho artístico, sinto insegurança sobre o dia de amanhã”, apontou.