Filipe Bragança fala sobre o início na profissão

Felipe Bragança
Filipe Bragança (Reprodução/Instagram)

O ator Filipe Bragança, de 20 anos de idade, que deu o pontapé e estreou na telinha na nova versão de Chiquititas, do SBT, exibida de 2013 a 2015, encarou o desafio de viver Victor Dantas, na série Dom, da Amazon Prime Video. Em entrevista a Quem, o ator falou sobre a maior experiência de sua vida atuando na série e o precoce início de carreira.

“Dom é, talvez, o maior projeto no qual já trabalhei. Sem dúvida, é o mais complexo e, depois de assistir à série, creio que seja o mais sofisticado também. Poder contar essa história, uma história verdadeiramente importante, sobre o Brasil, nossos problemas e nossas pessoas, em um projeto grandioso, bem executado e com gente tão talentosa envolvida, é um privilégio. Poder ser dirigido por um diretor sensível e habilidoso como o Breno é uma honra e fazer parte de um elenco com atores tão potentes é para poucos”, disse ele.

Inicio de carreira precoce

Filipe que teve seu início precoce na carreira de ator, afirmou ter nascido para atuar:

“É engraçado porque não me lembro de não querer ser ator, é como se eu praticamente tivesse nascido com essa vontade. E tive a sorte de começar muito cedo, com cinco anos, em comerciais e teatro, e adquirir experiência desde muito novo. Além de ter pais artistas que sempre me apoiaram totalmente”, afirmou.

Vantagens e desvantagens de atuar cedo

Sobre as vantagens e desvantagens de começar a atuar, o ator ressaltou que a responsabilidade sempre esteve aliada a ele:

“Enxergo mais vantagens do que desvantagens. Sempre consegui conciliar momentos especiais na infância e na adolescência com os momentos de dedicação e responsabilidade no trabalho. Aliás, o senso de responsabilidade tendo que lidar com a profissão e os compromissos com algo maior do que eu, isso foi algo que desenvolvi desde muito novo”, pontuou.

Discussão sobre as drogas

A série que tem o tema principal o uso das drogas, segundo o artista essa discussão é muito complexa:

“A discussão sobre as drogas é muito ampla e complexa, muito maior do que ‘droga é bom ou ruim’. O cinema, as séries e a arte têm o dever de discutir a sociedade e, enquanto nesse nosso Brasil existirem realidades devastadas pelas drogas, seja pelo uso ou pela violência e corrupção do Estado sobre os cidadãos, histórias como essa podem e devem continuar sendo contadas para que possamos pensar e questionar a forma como as coisas têm sido feitas”, iniciou.

“Na série, as drogas são um problema desde a década de 70 e seguem sendo um problema até hoje, onde existe uma “guerra às drogas” que mata pessoas, torra dinheiro público e gera mais violência sem sequer chegar perto de resolver o problema. A série mostra que sim, as drogas são um problema, mas que a nossa forma de lidar com elas só agrava a situação”, finalizou.