Gabily desabafa e fala sobre preconceito contra o funk

Gabily (Foto: Reprodução/Instagram)
A cantora Gabily (Foto: Reprodução/Instagram)

Mesmo ganhando destaque nacional e reconhecimento com milhões de acessos em suas músicas, Gabily abriu o jogo e revelou que ainda sofre bastante preconceito no meio artístico. Em entrevista a revista Quem, a cantora recordou as vaias recebidas durante a cerimônia do Premio Multishow, em 2021.

“Sofro bastante preconceito ainda. Somos vistas como uma mulher de menos valor. Quando me apresentei nesse ano no prêmio Multishow, estavam gravando na plateia e saíram vários comentários ao fundo do vídeo. ‘Essa daí só sabe rebolar’ ou ‘só canta putaria’… Comentários tirando meu mérito de estar numa premiação importante por conta do meu trabalho. Acontece direto, é uma coisa bem comum, mas não me chateia mais. Eu costumo não levar mais para o coração. Eu sei qual é a minha missão de estar aqui, se Deus quiser vou deixar meu legado”, desabafou.

Na sequência, a cantora carioca citou várias artistas que sofreram com as críticas e julgamentos:

“Tati Quebra Barraco, Mc Sabrina, Valesca e até a Anitta sofreram ainda mais preconceito. Ainda sofremos muito preconceitos, mas hoje em dia as coisas são mais fáceis. Elas trilharam o caminho, torando os espinhos para que a gente pudesse vir depois. Por isso, admiro muito essas mulheres. A Valesca é uma inspiração pelo tanto que ela sofreu para hoje a gente estar aqui. O que eu sofro hoje não é nem metade do que essas pessoas já passaram lá atrás”, falou ela. 

Novos projetos

Apesar das críticas e julgamentos recebidos, Gabily contou que está prestes a lançar um novo projeto com varias participações especiais. A jovem de 26 anos de idade, confessou que a proposta do seu novo album é resgatar a essência do começo dos anos 2000:

“Lanço um EP agora no mês que vem, Mixtape da Bad Girl. Esse EP vai conter quatro faixas com participações exclusivas de vários artistas como MC Mirella e outros artistas, que ainda são surpresas. Vou vir numa pegada bem anos 2000, retrô. Vai ser incrível porque vou conseguir trazer a releitura bem dessa época que surgiu cantoras incríveis. Junto, vou trazer uma música da atualidade. São músicas inéditas no estilo de hoje em dia, pancadão, no mood anterior. Vai ser uma música e clipe a cada 15 dias. Todas são autorais minhas, parcerias com os compositores que trabalham comigo”, contou ela.