Gil do Vigor crítica falas homofobias: “Não sou obrigado a agradar ninguém”

Ex-BBB Gil do Vigor (Reprodução)
Ex-BBB Gil do Vigor (Reprodução)

O ex-BBB Gil do Vigor se irritou ao falar de vários ataques homofóbicos que sofre e sofreu durante os seus 29 anos de idade. O pernambucano que teve sua aceitação por completa dentro do BBB disse que todas as pessoas precisam ser livres para viver sem que todos os julguem: “Não sou obrigado a agradar ninguém”, afirmou ele.

Em entrevista ao programa Jojo Nove e Meia, do Multishow, nesta quinta-feira (1), o economista bateu um papo com a apresentadora Jojo Todynho e contou a decisão de se assumir homossexual:

“Todo mundo falava: ‘Não pode ser dessa forma, não pode ser isso, não pode ser aquilo’. Eu acredito que é importante vocês entenderem que não tem problema nenhum com vocês”, disse ele.

O ex-brother que recente lançou seu livro intitulado ‘Tem que Vigorar’, se lastimou com as pessoas que relacionam a orientação sexual com as questões religiosas:

“Eu não sou obrigado a agradar ninguém, eu me revolto, foi muito tempo levando tapa na cara. Não sinto que é pecado, não sintam que você deve alguma coisa ao povo. Você só deve a você mesmo e a sua alegria e diversão”

Economia

Recentemente o economista em entrevista à Folha de S.Paulo, colocou a culpa o presidente Jair Messias Bolsonaro, pela situação econômica do país:

“O governo atual tem sido ruim nas decisões políticas. Ele se esconde atrás de uma pandemia para se justificar. Não tomou decisões corretas”, opinou ele.

“Não faltam evidências de que o Brasil está lascado. Nós conseguimos ver isso na alta dos preços, no desemprego, em questões como saúde e educação”, disse ele.

“E a economia gira em torno disso, de educação, saúde, fomentar emprego e renda, trazer investimentos de fora. Não vemos isso acontecendo. Temos passado por um momento bem crítico. Mas dá para melhorar”, finalizou o pernambucano.

Melhora na economia

Sobre uma mudança e melhora na organização financeira do país, ele afirmou que precisamos ampliar o debate e não pensar apenas em números:

“Economistas falam muito em bem-estar, mas acabou virando uma discussão numérica, algo que critico. No fundo, estamos falando: ‘Quero pegar aquela pessoa e fazer com que ela tenha uma vida melhor do que tem hoje’. Não estamos aqui para sobreviver, mas para viver”

“O governo atual tem sido ruim nas decisões políticas. Ele se esconde atrás de uma pandemia para se justificar. Não tomou decisões corretas. Nós tivemos praticamente um ministro da Saúde por mês. Ele (Bolsonaro) passa por cima da ciência e da pesquisa e não valoriza aquilo que de fato pode ajudar nosso país. Acho que nós só vamos nos afundar ainda mais”, afirmou.