Gretchen, de 62 anos, abriu o jogo e contou sobre um período delicado e de muito sofrimento em sua vida. Em entrevista a revista Quem nesta quarta-feira (30), a cantora confessou que sofreu violência domestica.
Criada em uma cultura em que era super normal as agressões físicas por parte do marido durante o casamento, a eterna rainha do rebolado relatou que muita das vezes não teve voz diante das agressões psicológicas, físicas e mentais.
“Eu passei por violência doméstica de todo tipo. Fui agredida fisicamente, psicologicamente e emocionalmente, de todas as formas. Em alguns relacionamentos menos tempo e em outros mais. Eu tive que me anular várias vezes como artista para evitar as agressões. Inclusive ele colocava uma pessoa no meu escritório para controlar os meus shows, mentir que as minhas datas estavam ocupadas para os contratantes e assim eu não poder trabalhar. Já vivi sete anos com isso”, começou ela.
“Mas nunca precisei procurar ajuda. Eu percebia que aquilo não era uma coisa correta, mas a gente foi criada em uma sociedade que dizia que isso era normal, que não era para você contestar isso. Na minha época não existia isso de denunciar. Era uma cultura de que a mulher apanhava do marido e isso era uma coisa normal. Uma ideia que passavam de geração em geração. Então, por isso, fui levando até o momento em que eu amadureci e fiquei mais forte. Eu mesma tomei a decisão”, contou ela.
Casamento na pandemia
Há pouco tempo, Gretchen concedeu uma entrevista tambem para a revista Quem e falou sobre o seu casamento durante a pandemia da Covid-19. Casada com Esdras de Souza, a famosa disse que os momentos de isolamento social foram muito importantes para o seu relacionamento:
“Acho que a pandemia foi ruim, mas pra gente ajudou muito. A gente aprendeu a se conhecer, só nós dois, descobrindo detalhes um do outro e acho que foi aí que fortaleceu a nossa relação. Mas acredito que só dá certo se for encontro de almas gêmeas. ‘De sorte’, isso não existe”, disse ela.
A respeito de ter mais filhos, a eterna rainha do rebolado disse que não tem mais o desejo de ter mais herdeiros:
“Já tenho 7 e ele tem 2 meninas. A gente está na idade de curtir a vida. Nossos filhos cresceram e agora é a gente que vai curtir. E você ter idade com saúde, se cuidando. Ele vai fazer 50 anos este ano, eu 63, então é exemplo de mostrar que este sim é o momento de viver: maduros e estabilizados. A gente não se limita a nada por causa da idade”, afirmou.
Mineiro de Belo Horizonte, há 2 anos escrevendo para o
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