Guta Stresser, conhecida por viver a personagem Bebel, em A Grande Família, usou as suas redes sociais para fazer um desabafo. Ela agradeceu as mensagens de carinho recebidas após revelar que tem esclerose múltipla.
Em uma sequência de stories em seu Instagram, a atriz disse que foi muito acolhida desde revelou o diagnóstico da doença. Ela se mostrou emocionada com o gesto de carinho das pessoas.
“Agora que estou um pouco mais conseguindo me controlar, essa emoção, de recebi tanto carinho, queria agradecer muito. Estou fazendo esses stories para agradecer pela enxurrada de carinho, não sei nem… já chorei tantas vezes hoje. Não achei apropriado gravar stories aos prantos”, iniciou a atriz, que revelou o diagnóstico da doença em entrevista à Veja.
“Agradecer a cada um de vocês, aos amigos, mais uma vez, que essa grande família que escolhi estar aqui encarnada neste tempo, meus amigos, meus amores, muito obrigada”, agradeceu ela.
“Um diagnóstico como esclerose múltipla, que é uma doença autoimune, que a princípio não tem cura, é muito assustador. Desde o diagnóstico, há um ano, fui muito acolhida, minha grande amiga Ana Beatriz Nogueira, diagnosticada já há uns 10 anos com EM [esclerose múltipla]. Hoje recebi mais mensagens de pessoas que têm EM, que se tratam de diversas formas”, continuou.
Por fim, Guta disse que ficou muito emocionada com as inúmeras mensagens de carinho recebidas. “Esses stories são pra agradecer esse imenso carinho, essa enxurrada de carinho que recebi hoje, que me deixa muito emocionada e muito grata por cada um de vocês existirem na minha vida. Seja à distância, seja por aqui nas redes socais, seja no meu convívio diário, muito obrigada a cada um de vocês“, finalizou ela.
Revelou o diagnóstico
Há alguns dias, Guta Stresser concedeu uma entrevista para a revista Veja e revelou que foi diagnosticada com esclerose múltipla. A atriz contou que descobriu sobre os primeiros sintomas da doença há um ano durante as gravações da Dança dos Famosos.
“Comecei a esquecer palavras bem básicas, como copo e cadeira. Se ficava duas horas parada assistindo a um filme na TV, logo sentia dores musculares. Tinha formigamentos frequentes nos pés e nas mãos, enxaquecas fortíssimas e variações de humor. O pior era um zumbido constante no ouvido. Parecia que havia ali um fio desencapado, provocando um curto-circuito na minha cabeça”, contou ela.
“Após uma ressonância magnética, recebi enfim o diagnóstico: esclerose múltipla. Perdi o chão na mesma hora. Nem sabia direito o que era aquilo, só que afetava o cérebro, e só isso me soou aterrorizante. O médico explicou que se trata de uma doença autoimune em que o próprio corpo ataca a mielina — a capa de gordura que reveste os neurônios e ajuda nas conexões da mente“, disse ela.
Mineiro de Belo Horizonte, há 2 anos escrevendo para o
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