Amor de Mãe: Isis Valverde relata estudo sobre área da saúde e pandemia

Isis Valverde (Reprodução/TVGlobo)
Isis Valverde (Reprodução/TVGlobo)

A atriz Isis Valverde afirmou que teve que passar por uma laboratório especial para voltar a interpretar a enfermeira Betina na novela Amor de Mãe. A famosa disse que foi doloroso estudar sobre o que os profissionais da área estão passando na pandemia.

Em entrevista à coluna Patrícia Kogut, Isis afirmou que teve que fazer encontros on-line com profissionais da área da saúde, para entender um pouco mais da rotina das pessoas que estão na linha de frente do combate ao vírus.

“Sem Covid, já achei pesada a experiência no hospital. Imagina agora? Conversei com muita gente online durante a pandemia. Foram vários encontros com todo mundo que faz parte do centro médico da novela e madrinha do meu filho, que trabalha no Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], também me ajudou muito”, disse.

Na trama das 21h da TV Globo, Betina, que estava investindo na carreira corporativa, decidiu voltar a atuar como enfermeira após ver o colapso que a doença acabou causando na saúde brasileira.

Nos últimos capítulos da trama, que já se aproxima de sua fase final, Betina acaba se infectando pelo COVID-19 e vai enfrentar momentos difíceis. Apesar disso, Isis acredita que a moça vai ter um final feliz.

“Vai ter muita lágrima, mas muito sorriso também, porque Betina é uma personagem de esperança. Sua vida já é bem sofrida. Ela apanhou do marido, foi traída, tem um irmão que quer matá-la e se apaixonou por uma cara com uma ex-mulher bruxa. Então, a gente espera um final feliz”, finalizou ela.

Experiência tensa

Depois de passar quase um ano sem capítulos inéditos, Amor de Mãe voltou ao ar no início de março. Isis Valverde contou que gravar as últimas cenas do folhetim foi muito difícil, principalmente tendo que entrar no antigo hospital da trama.

Segundo a global, ela “sentiu a dor de lidar com a morte” enquanto trabalhava. Além disso, Isis contou que seu tio estava internado enquanto gravava algumas cenas, o que a deixou muito tensa.

“2020 foi um ano muito difícil para mim, perdi pessoas que amo. Meu tio-avô morreu de Covid. É engraçado como às vezes a arte imita a vida. Enquanto eu fazia as cenas da Betina no hospital, ele estava internado na UTI, no respirador. Uma das coisas que senti muito ali no set foi essa dor de lidar com a morte”, explicou.

“E teve também a situação de representar a linha de frente. Tínhamos o dever, como artistas, de mostrar para o público de uma forma sutil, porque não podíamos escancarar. A gente já estava passando por uma fase muito complicada. Então, pensávamos em como mostrar de maneira poética e trazer essa arte de uma forma que não machucasse as pessoas, mas levando a mensagem da importância desses profissionais e do que passam todos os dias”, continuou.