A cantora Ivete Sangalo fez uma participação para lá de especial no programa Encontro com Fátima Bernardes nesta quinta-feira (27). No dia em que completou 49 anos de idade, ela recebeu uma homenagem. O “Mães da Favela”, projeto da Cufa (Central Única das Favelas), juntou várias mulheres para cantarem uma de suas músicas mais famosas.
“Eu tento me colocar nessa situação para entender a impotência que é uma mãe ver um filho passar fome, uma mãe assistir a seu filho. Isso me movimenta muito, porque eu, como mãe, sei exatamente o que desejo para os meus filhos. São muitas mães que querem as mesmas coisas para os seus filhos, e não é justo quando você é interceptado a todo momento de realizar aquilo que você está disposto”, disse Ivete, que chorou com a homenagem.
Vacinas
Em outro ponto, ainda falando a respeito da pandemia do novo coronavírus, a cantora baiana, que faz parte do projeto Panela Cheia, que busca levar comida para quem precisa, Ivete Sangalo pediu vacina.
“Panela cheia salva, a vacina salva, são tantas frentes que temos que falar no meio dessa crise, tanta coisa acontecendo e a gente precisando encontrar forças e criar uma expectativa positiva para o futuro. Muito complicado esse momento, Nelson Sargento, essa figura tão emblemática, já deixo aqui um beijo a toda a família. Todo dia a gente perde pessoas que a gente ama. Embora eu esteja celebrando meu dia com muita felicidade com minha família, não tem como a gente dissociar nosso dia a dia das coisas que vem acontecendo no nosso país e no mundo”, encerrou.
Desabafo
Ainda falando de Ivete Sangalo, é importante lembrar que a famosa esteve no programa Domingão do Faustão, da Globo, no final do ano passado e ganhou o famoso prêmio Mário Lago. Durante sua participação, a cantora baiana decidiu aproveitar o espaço para fazer um esclarecimento em formato de desabafo. E a ex-líder da Banda Eva se posicionou sobre temas importantes.
“A artista destacou a homofobia e o racismo. “Somos [os brasileiros] conhecidos pela nossa alegria e simpatia, e agradeço por isso, mas também há de ter um reconhecimento das nossas falhas como sociedade. O nosso país é o que mais mata homossexuais no mundo. O Brasil é um país racista, homofóbico, de feminicídio e de ataques às minorias que na verdade não são minoria”, comentou a artista baiana.
Formado em Marketing, é apaixonado por assuntos relacionados a entretenimento e televisão, no geral. Viciado em redes sociais e conteúdo para a web, acompanha esses tópicos há cerca de 15 anos.
