O submarino desaparecido da empresa norte-americana OceanGate continua nos assuntos mais comentados das redes sociais. O submersível desapareceu no fundo do mar na última segunda-feira (19).
A Guarda Costeira de Boston afirmou que o passeio realizado para visitar os destroços do Titanic, chamado de Expedição Titanic, alerta para o risco de morte e possui um termo para os passageiros assinarem antes de embarcarem.
O termo também diz que a viagem pode causar danos físicos e psicológicos
A empresa declarou em comunicado oficial que está procurando a tripulação e tem esperanças de trazer todos de volta em segurança. Só neste ano, foram planejadas mais de 18 expedições com o submarino até os destroços do navio que naufragou em 1912.
“O submersível é experimental e sem aprovação ou certificação de órgãos reguladores, podendo a viagem causar danos físicos, psicológicos ou morte”, diz um trecho dos termos que os turistas assinam. Portanto, não se sabe se as pessoas que desapareceram no fundo do mar assinaram o acordo.
O submarino desaparecido é feito de fibra de carbono e possui um espaço compactado. Além disso, ele é comandado por um controle parecido com os de videogame. A embarcação comporta 5 pessoas, sendo 4 turistas e 1 piloto, portanto, não se sabe quantas pessoas estavam no submersível.
O jornalista David Pogue declarou à TV Globo que toda a experiência no submarino, que leva turistas para ver os destroços do Titanic, ‘parecia amador’. O submersível teve falhas de comunicação com a superfície e ficou perdido por duas horas e 30 minutos.
“O submarino era dirigido com controle de videogame. E não tinha GPS, nem cabo que o ligasse até a superfície, mas o fabricante garantiu que a cápsula, que é o mais importante, é segura, blindada, feita pela Nasa”, declarou o comunicador, que fez a expedição em novembro do ano passado.
A Guarda Costeira dos EUA também informou que os funcionários estimaram que há ‘cerca de 40 a 41 horas de ar respirável’ no submersível, ou seja, as equipes de buscas tem até a manhã de quinta-feira (22) para acharem o submarino.
Karla é jornalista formada desde 2017, mas trabalha com entretenimento desde 2014. Tem 28 anos, mora em São Paulo capital e adora estar antenada nas redes sociais. Pode ser encontrada como @fannykyta no Instagram.
