João Gabriel Marinho fala de trabalho interrompido na Globo e série na Netflix

João Gabriel Marinho comentou sobre série internacional da Netflix (Foto; Reprodução)

O ator João Gabriel Marinho estreou recentemente na série internacional Turbulências de Verão, gravada na Austrália. Carioca raiz, o jovem faria Malhação, que foi adiada por causa do avanço do coronavírus, e depois cancelada pela Globo.

Em conversa exclusiva com o Entretê, o ator falou sobre as gravações da série em que vive Marlon, o sonho de atuar em Malhação – que infelizmente não pode ser realizado -, e a paixão pelo mundo da arte.

Confira a entrevista: 

Em qual momento você pegou ‘gosto’ pela arte e decidiu ser ator?

João Gabriel: Então, profissionalmente eu comecei a trabalhar em Malhação, eu iria fazer o Pepê, o protagonista, mas não tivemos avanço com as gravações. Mas, tudo começou na igreja, depois de fazer um musical cristão, apesar de sempre fazer aulas de teatro na escola, sem imaginar que isso seria a minha profissão.

Chegou a conhecer o elenco da temporada de Malhação que participaria?

Sim, antes da pandemia iria rolar essa Malhação-Transformação, fizemos a pré-produção inteira, uma experiência incrível, uma equipe maravilhosa, mas o projeto caiu. Eu seria Pedro Henrique, filho de Regiane Alves e Marcelo Novaes. Nós tínhamos até um grupo no Whatsapp da família (risos).

Sente saudade das gravações da série da Netflix?

Sim, muita. Gravamos em 2021, fiquei lá em torno de oito meses, bastante tempo, em lugares diferentes. A equipe maravilhosa, foi uma energia cativante, as pessoas envolvidas amam muito o que fazem, e isso a gente conseguiu mostrar em cenas. Uma série leve, que tem energia boas, com ensinamentos bons sobre as coisas da vida e a adolescência. Foi tudo muito bacana.

Desejo na carreira

Qual personagem você sente vontade de interpretar?

Eu cresci assistindo filmes diferentes, e sempre acho que cada um é único com ensinamentos e reflexões diferentes. Para mim, como ator, eu almejo cada vez mais personagens profundos. Não enxergo muito o tipo do personagem, mas sim a mensagem principal que ele quer passar. É muito legal fazer personagens que curam e nos ensinam muito. 

Você tem algo em comum com o Marlon de Turbulências de Verão?

Muitas coisas em comum. Somos cariocas, e por incrível que pareça o colocaram como carioca depois que estava lá nas gravações. A gente é surfista, apaixonados pelo mar, nos conectamos em algo além do esporte, mais do que uma terapia, é algo que é como se você parasse e focasse somente na sua brincadeira com a força da natureza na água. 

Você acha que deve se posicionar sobre política nas redes sociais?

Estou começando agora (risos). A cada dia aprendo mais, ainda não tenho tantos conhecimentos sobre política e essas coisas, então ainda não parei muito para analisar todas essas questões governamentais. Mas, posso falar que sendo brasileiro nada foi fácil, entrar na Globo foi algo bizarro. Não sou morador da comunidade nem nada, mas aqui está difícil, Rio de Janeiro.. É difícil você acreditar que a trajetória enquanto artista dará certo.