Jovem de 19 anos é presa durante entrevista de emprego e verdade vem à tona

Lívia
Jovem de 19 anos é presa durante entrevista de emprego e verdade vem à tona (Foto: Reprodução / Instagram)

No último dia 5 de junho, uma situação chocante ocorreu e chamou a atenção nas redes sociais. Lívia Ramos de Souza, de 19 anos, foi presa no Rio de Janeiro enquanto participava de uma entrevista de emprego juntamente com outras 17 pessoas.

De acordo com informações do jornal O Globo, a prisão aconteceu durante uma operação policial em uma falsa empresa de consórcio. Após constatarem o equívoco envolvendo a jovem, a Justiça determinou sua libertação na quarta-feira (22).

Após ser presa, família de Lívia teve que lutar para conseguir provar sua inocência

A família batalhou para provar a inocência de Lívia, que foi levada por engano. Cristiane Pinto, mãe da jovem, revelou que ela encontrou a notícia da vaga na internet após dois meses de desemprego.

“Ela viu a vaga na internet. Ao chegar lá, ela foi direcionada para fazer treinamento no computador. Ela não assinou nada, não realizou vendas e não teve movimentação de dinheiro em sua conta, estava apenas treinando”, contou a mãe, lembrando que levou um susto quando a filha ligou para revelar a prisão.

Lívia estava em busca de trabalho, mas acabou sendo presa em flagrante no escritório da empresa durante a operação. Ela foi acusada de estelionato e formação de quadrilha, juntamente com os demais envolvidos, e todos foram encaminhados ao Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro.

Assim que soube da situação, a mãe de Lívia foi à delegacia com um advogado e foi informada de que todos os jovens seriam libertados, porém isso não ocorreu.

“Quando percebi que nada estava acontecendo, que o habeas corpus foi retificado e ela não foi liberada na audiência de custódia, rapidamente contratei um advogado particular para cuidar do caso da Lívia”, acrescentou Cristiane, esclarecendo alguns detalhes sobre essa situação.

O pai de uma outra moça alfinetou a decisão dos oficiais, afirmando que é muito fácil prender primeiro essas pessoas para depois investigá-los. Tudo isso virou uma grande dor de cabeça para as famílias.