Joyce Ribeiro comenta sobre representatividade: “longe do ideal”

Joyce Ribeiro comentou sobre representatividade (Foto: Reprodução)

Joyce Ribeiro vive uma de suas melhores fases em sua vida pessoal, e em um bate-papo com a revista QUEM, a apresentadora da TV Cultura comentou sobre representatividade, família, e o processo de transição capilar que vem dividindo com os seus fãs pelas redes sociais.

Casada com o engenheiro Luciano, e mamãe de Malu de 7 anos, e Lorena de 4, a comunicadora iniciou o seu discurso afirmando que a sua família é a base de tudo em sua vida. “Eles são a base de tudo para mim, ainda mais nesse momento difícil da pandemia. Meu marido tem sido ainda mais incrível. Como vou para a redação fazer o jornal ao vivo, ele fica em casa conciliando o trabalho dele e cuidando das meninas. E olha que entreter duas meninas de 7 e 4 anos, ajudar nas aulas online e manter a disciplina não tem sido tarefa fácil. Ele é um paizão e, no meio dessa loucura, a gente se diverte. Ele alegra e acalma os nossos dias”, comentou ela.

Transição Capilar

Depois de mais de 20 anos alisando o cabelo, a famosa optou em entrar no processo de transição capilar, e contou que já tinha a decisão em seus planos, há bastante tempo.

Planejava a transição há muito tempo, queria fazer e senti que agora seria o melhor momento. A nossa vida, as pessoas, o planeta, tudo está mudando rapidamente, de um jeito mais acelerado do que poderíamos imaginar. Aproveitei para fazer o que queria, do jeito que queria e na hora que entendi que seria melhor para mim. A vontade de ser um exemplo para minhas filhas também pesou muito, tanto a Malu quanto a Lorena buscam e precisam encontrar referências, falar de aceitação e viver cada vez mais essa realidade dentro e fora de casa“, revelou ela, que em seguida, afirmou que a representatividade de pessoas negras  está bem longe do necessário.

Ainda estamos muito longe do ideal, mas as mudanças acontecem aos poucos. O Brasil da minha adolescência era diferente em relação à presença de negros na TV, mas somos 56% da população e o que assistimos ainda não retrata adequadamente a nossa realidade. O brasileiro quer se ver representado na TV, em todas as áreas e naturalizar a nossa presença nos espaços“, comentou ela.