Juju Salimeni conta por que não quer ser mãe

Juju Salimeni nas redes sociais (Imagem: Reprodução/Instagram)

A ex-panicat Juju Salimeni voltou a fazer revelações sobre sua vida pessoal nas redes sociais. Dessa vez, a famosa abriu uma caixinha de perguntas através dos stories de sua conta oficial no Instagram e respondeu diversos questionamentos feitos pelos seguidores. Um deles roubou a cena ao falar sobre maternidade e questionar o motivo da famosa não querer ser mãe. Ela foi sincera ao falar a respeito do tema.

“O povo adora julgar, mas não quer saber a visão de cada um. Não é uma decisão eterna, pode ser que mude algum dia. Nunca tive esse sonho. Não sinto vontade de ser responsável por outra vida. Tenho desejos e planos que não quero abrir mão e como mãe teria que fazê-lo. Ser mãe é um compromisso eterno que não me sinto apta a assumir”, comentou Juju.

Em outro ponto, a ex-panicat explicou que sua decisão não tem qualquer ligação com sua preocupação com a boa forma. “Não tem nada a ver com corpo, porque sei que sou capaz de voltar a forma totalmente. Simplesmente não tenho vontade e isso é normal”, finalizou.

Assédio

Recentemente, Juju Salimeni concedeu uma entrevista ao Jota Podcast e falou sobre diversos temas. Em certo ponto, ela falou que sofria muito assédio quando era panicat do programa Pânico na TV. Ela disse que foi confundida como garota de programa em diversas ocasiões.

Acho que abuso sexual, muitas mulheres passaram. Abuso psicológico eu arrisco a te falar que 100%. Pouquíssimas não passaram. Hoje eu reconheço. Classifico o que eu passei no Pânico como abuso total. Era assédio moral, por você estar ali sendo humilhada. Tem jeitos e jeito de brincar. Hoje as mulheres conquistaram um espaço maior e respeito. Hoje é inadmissível tratar uma mulher do jeito que eles tratavam. Era um assédio moral o tempo inteiro”, comentou.

Preconceito

Juju Salimeni falou na sequência sobre o preconceito com as mulheres que trabalhavam com sensualidade na TV. “Existia muito preconceito com as mulheres que trabalhavam com a sensualidade na TV. Ainda existia uma coisa como ‘se ela está ali de biquíni, trabalha com a sensualidade, e está disponível para qualquer coisa. Acha que se oferecer qualquer coisa, ela vai, que vive disse”, comentou.

Mal sabe o povo o tanto que a gente trabalhava. As pessoas pagavam, pode não ser muita coisa para uma atriz, mas dez mil reais para você ficar uma hora numa festa. Você acha que a menina precisa fazer programa? A gente fazia esses eventos de segunda a segunda. Eu não tinha agenda. Era balada, academia, inauguração de salão de beleza. Não faltava”, concluiu.