Julia Konrad, atriz de ‘Cidade Invisível’, fala sobre novos projetos

Julia Konrad
Julia Konrad (Foto: Reprodução/Instagram)

Julia Konrad, que interpreta a personagem Gabriela, na série ‘Cidade Invisível’ da Netflix, revelou em entrevista à jornalista Anna Luiza Santiago da coluna de Patrícia Kogut, sobre seus novos projetos como atriz.

Longe das novelas desde o ‘Sétimo Guardião’ em 2019, atualmente, ela tem se dedicado aos seriados. Sem revelar quais são, ela conta que as gravações foram iniciadas mas precisaram ser interrompidas devido à pandemia. No entanto, ela demonstrou-se ansiosa para retornar aos estúdios.

“Estou com muita saudade do set. Gravei uma série no início de 2020, então, já estou há um ano fora. Eu vinha num ritmo de vários trabalhos seguidos. Bateu a abstinência. Quero aquele cafezinho nos bastidores e os papos no camarim.”, contou a atriz.

Em relação ao sucesso de ‘Cidade Invisível’ que foi lançada recentemente, Julia diz que ficou muito surpresa com a repercussão e o impacto que a série tem causado no público.

“Está sendo bem bacana e também bastante louco, porque a repercussão é mundial. Obviamente a gente sabe que isso vai acontecer, porque a Netflix está em muitos países. Mas não esperava que seria tanto e tão rápido. É a primeira vez que um projeto aborda o folclore brasileiro de uma forma não infantil, com drama, fantasia e thriller. Muita gente está se reconectando com a nossa história e buscando no Google sobre lendas que não conhecia. A minha personagem morre no início, mas aparece em vários flashbacks. Então, já tem muita gente pedindo para ela voltar, talvez como uma entidade.”, revelou.

Interação com o público

Com as gravações pausadas, a atriz tem usado suas redes sociais para interagir com o público, trazendo para debate, alguns assuntos importantes como saúde e padrões de beleza.

“Tento trazer temas que me parecem importantes. Comecei a falar de acne, por exemplo, e foi bacana receber o feedback de mulheres que sofrem com a mesma condição. Quando eu era mais novinha (hoje ela tem 30 anos), me preocupava com a imagem externa e em me encaixar em padrões. Não saía de casa sem maquiagem, por exemplo. Todas essas questões vêm da insegurança que temos com nossos corpos. À medida que vamos amadurecendo, cada vez mais viramos a chavinha, principalmente agora, quando essas pautas estão sendo debatidas. Mas nada acontece da noite para o dia: “Acordei, tô linda”. Tem que ser um processo cuidadoso, porque essa coisa de se aceitar de qualquer jeito passa a ser tão tóxica quanto se encaixar num padrão. Você troca uma prisão por outra. Então, temos que ser gentis com todo o processo. É uma jornada.”, explicou ela.