Julianne Trevisol detalha processo de congelamento de óvulos

Julianne Trevisol
Julianne Trevisol (Foto: Reprodução/Instagram)

Neste ano, Julianne Trevisol não marcou presença nos desfiles do Carnaval do Rio de Janeiro. No entanto, foi por uma boa causa. A atriz, de 38 anos, dedicou o período da folia, para realizar o processo de congelamento de óvulos, e assim, garantir seu sonho de ser mãe futuramente.

Para realizar o procedimento, a famosa conta que foram meses de tratamento antes de iniciar a coleta de óvulos, pois ela tinha poucos folículos.

“Eu precisava de um mínimo. A primeira vez que eu fui conversar com alguém, disseram que eu não tinha condições de fazer, que eu não tinha folículos suficientes para fazer. Fui a várias clínicas, vários médicos. Aí, eu comecei a fazer vários tratamentos, durante meses, até começar o processo da coleta, mas, mesmo assim, eu tinha consciência que para conseguir a quantidade mínima eu tinha que fazer muitos meses de coleta. Eu tinha poucos folículos”, explicou Julianne, em entrevista à jornalista Raquel Pinheiro, da revista Quem.

Segundo ela, foram necessários dois processos para coletar os óvulos. “Na primeira, consegui 3 óvulos maduros. Na segunda coleta, que foi o dia da apuração [das escolas de samba do Rio], consegui 5 óvulos maduros.”, explicou.

“Aí, parei, porque era o mínimo que eu precisava. Vou dar um tempo, mas se eu quiser fazer mais uma para garantir eu posso . Eu tinha cinco folículos e consegui cinco óvulos maduros. Estou em paz, leve, feliz, eu cumpri exatamente no meio do Carnaval o meu objetivo”, afirmou a atriz, que não imaginava que tantas mulheres fossem se identificar com o assunto. “Não imaginava o quanto as mulheres se identificariam com isso. As mensagens que eu estou recebendo, perguntando do processo!”, afirmou.

Nova fase

Solteira desde o fim do relacionamento com Amon Lima, em setembro do ano passado, Julianne Trevisol celebra sua nova fase dedicada aos sonhos e realizações pessoais.

“Estou em uma fase para cuidar de mim mesma. Eu já queria fazer a coleta antes, mesmo quando a gente estava junto. A gente não tinha programação de filhos, então eu já pensava em fazer. Acho que o fato de estar solteira faz com que a gente reflita sobre o tempo e querendo ou não, o relógio biológico, bate uma hora. Essa possibilidade de congelar traz uma leveza pra mulher, tira completamente o peso, te dá liberdade. É desgastante, é delicado emocionalmente. Meu primeiro mês foi bem tranquilo, no segundo mês estou mexida porque é muito hormônio. Estou curtindo cada momento, sentindo essa liberdade e maturidade”, declarou.