Juliette admite sentir ‘culpa’ por ser rica e choca com desabafo

Juliette
Juliette (Foto: Reprodução)

Desde que participou do BBB 2021, edição da qual se tornou a grande campeã, Juliette se tornou um verdadeiro fenômeno na internet. Apesar dos inúmeros benefícios que isso trouxe para sua vida, ela admite que muitas vezes sente ‘culpa’ por ser rica e famosa.

Em entrevista à jornalista Naiara Andrade, do jornal Extra, a paraibana abriu o coração ao falar sobre o assunto e revelou que tem feito terapia para conseguir lidar melhor com todo o sucesso conquistado nos últimos anos.

“Faço terapia uma vez por semana e sessões extras quando estou muito estressada. Minha terapeuta costuma dizer que, pelas circunstâncias da vida, criei uma rigidez muito forte. É como se eu, para sobreviver, me mantivesse dentro de um gesso metódico, preocupado, controlador. Preciso ser mais solta”, destacou.

Na sequência, Juliette deu mais detalhes sobre o sentimento de ‘culpa’ por fazer sucesso e ter tanto dinheiro: “Outra questão é a culpa pelo sucesso, por ter dinheiro. Preciso encontrar um equilíbrio para me manter onde estou, que é muito bom, mas não me machucar. E tratar o medo, ganhar mais coragem para cantar. Ainda fico nervosa”, ressaltou a ex-participante do BBB.

“O dinheiro não compra liberdade e nem felicidade”

Em outro momento da entrevista, Juliette destacou que o dinheiro realmente compra muitas coisas, mas não a liberdade e a felicidade. Ela falou sobre o assunto enquanto mencionava como tem ajudado sua família.

“Dei moradia e plano de saúde para eles, educação para todos os meus sobrinhos… Não ia gastar milhares de reais num bem de luxo se eu tinha um tio que morava na rua. Dei uma casa pra ele. Não penso só em mim. As minhas necessidades estão mais do que satisfeitas, as dos meus parentes ainda não. Eu tenho muito, mas também enxergo a realidade de 90% dos brasileiros”, destacou a influenciadora.

Juliette comentou que tem consciência de que não vive em um “conto de fadas” e sabe das suas origens. “Eu sei de onde vim. Não tenho como me deslumbrar, não. […] Vivo uma vida muito confortável, mas sem exagero, sem ostentação. Mas o público vive aconselhando: “Ficou rica, vai gastar esse dinheiro!”. Só que eu sei como é a vida real”, acrescentou.

“O que eu queria muito, ele [dinheiro] já comprou: direitos básicos, dignidade humana. Sim, ele compra saúde, educação, moradia. Mas, da perspectiva da pessoa que tem dinheiro, ele não compra liberdade nem felicidade. Não sei explicar isso”, completou a paraibana.