Em conversa ao jornalista Pedro Bial, Juliette Freire se emocionou ao relembrar a descoberta de um aneurisma. Segundo a campeã do BBB 2021, houve um medo enorme de fazer exames de rotina, já que ainda carrega as dores da morte da irmã Julienne, pelo mesmo problema de saúde.
“Não falei porque não estava preparada para isso. Precisava me curar antes de me abrir. Minha mãe, além do AVC, tinha um buraquinho no coração, um forame, que era um dos meus propósitos de ganhar o Big Brother. E ela foi fazer essa cirurgia em São Paulo. Quando cheguei lá – eu já tinha feito outros exames no cérebro e não tinha dado nada – mas a doutora disse: ‘Vamos fazer um check-up’. E eu falei não”, iniciou.
Na sequência, ela contou a forma que se sentiu ao fazer o exame; “No fundo, tinha medo de fazer de novo porque tinha a sensação de que podia ser. Aí minha mãe fez a cirurgia, ficou super bem e quando ela saiu do quarto eu fui fazer meus exames. Passei uma hora dentro da máquina, recebendo contraste na veia, e na minha cabeça: ‘Sei que chegou a hora e vou saber que tenho um aneurisma, era uma certeza no meu coração que não sabia de onde vinha”, revelou a cantora.
Missão cumprida
Prosseguindo com o desabafo, Juliette disse que ficou tensa ao receber a notícia do aneusrima no exato lugar que a sua irmã teve. Naquele momento ela falou que pensou que já havia realizado a sua missão na terra.
“Quando saio, a médica já tinha reunido uma equipe de neurologistas e disse: ‘Você tem um aneurisma exatamente no mesmo lugar que sua irmã tinha, e pelo seu histórico a gente quer investigar para saber o melhor procedimento. É pequeno, mas é numa das principais artérias. Eu tinha certeza de que minha missão tinha sido cumprida, que o propósito era esse”, contou.
Negando o tratamento, a influencer disse que tomou atitude após a morte de Marília Mendonça.
“Não queria tratar, não queria operar, fazer nada. Queria que Deus cumprisse a missão… Aí eu estava na cama com meus amigos, e eles falando: ‘Vai fazer, Juliette’. Senti algo muito forte. A gente olhou o celular e foi no dia que a Marília Mendonça morreu. Aí todo mundo ficou chorando e disse assim: ‘Vamos fazer isso’. É muito ruim perder alguém assim. Liguei para o médico. (…) Aí, me despedi! Tomei anestesia geral, fui para a mesa de cirurgia já com a certeza de que se terminasse ali estava tudo bem. Fiz minha parte”, relatou.
Ao falar sobre o final da história, ela abriu o coração e contou ter se surpreendido com a cura do problema. “Aí acordo e o médico diz: ‘Não tinha aneurisma. Todos tinham certeza, eu já estava escolhendo o tamanho da sua prótese’. É uma formação atípica, que raríssimas pessoas têm. Ele acredita que foi um caso em um milhão. Eu acredito que foi um milagre, porque minha vida é isso. Vivo de milagres. Estou aqui”, expressou a artista.
Formado em Jornalismo pela Faculdade das Américas (FAM), já apresentou programa de entretenimento relacionado ao mundo dos famosos e entrevistou artistas do meio.
