Juliette faz desabafo emocionante e conta como se sentia no BBB 21

Juliette Freire
Juliette Freire (Foto: Divulgação/João Cotta)

Juliette Freire, a advogada paraibana que se tornou a grande campeã do BBB 21, fez um desabafo emocionante sobre sua participação no reality, onde por diversas vezes, foi silenciada pelos outros participantes. Em entrevista ao podcast “Isso é Fantástico”, a famosa contou que se sentia uma pessoa analfabeta quando falava algo e ninguém à compreendia.

“Eu me senti analfabeta. E, ali dentro [da casa], eu me envergonhei, sim. Eu não me sentia inteligente, nem preparada para enfrentar aqueles conflitos. Eu era questionada e não conseguia me comunicar. Parecia outro idioma. As pessoas não queriam ou não me escutavam.”, disse ela.

Quando foi consagrada a ganhadora do prêmio de R$ 1,5 milhão, pelo apresentador Tiago Leifert na última terça-feira (4), Juliette ficou muito emocionada e gritou por diversas vezes a frase “mãe, eu sou você, mãe”. No domingo (9), a ex-sister aproveitou o ‘Dia das Mães’, e relatou que o grito foi de “alívio”, devido ao passado difícil que sua mãe teve.

“Eu, quando era criança, a minha mãe não sabia ler, escrever, falava errado. Eu venho de uma família pobre. Agora não, porque agora eu sou milionária (risos). Então, eu me envergonhava, sim, quando era criança, porque ela não sabia ler. Eu não tinha dimensão da força dela e que ela fez com o que tinha. Tirou leite de pedra.”, afirmou.

“Então, quando eu gritei ali ‘mãe, eu sou você’, porque era isso que acontecia. Eu me envergonhei de mim, como, talvez, eu sentia essa vergonha dela, talvez como eu tenha sentido. Mas depois que tomei consciência, vi que ela era uma guerreira, essa vergonha não é nem 1% do orgulho que eu tenho e da resistência que ela é”, ressaltou a paraibana.

Suposta xenofobia

Durante o confinamento, Juliette foi alvo de alguns comentários fazendo piadas com seu sotaque. Questionada sobre ter sofrido uma suposta xenofobia no programa, Juliette disse que ainda não teve a oportunidade de assistir aos vídeos em que isso ocorre. No entanto, ela adianta que por diversas vezes sentia algo negativo vindo de outros participantes.

“Eu falo que quando você quer fazer xenofobia, você tem a intenção de diminuir ou oprimir. Eu não posso dizer se as pessoas queriam [fazer isso]. Eu não assisti [os vídeos], estou às cegas. Então não posso dizer se foi isso, ainda. O que eu posso dizer é que eu senti uma coisa não tão boa, mas eu senti.”, afirmou Juliette Freire.