Juliette reflete sobre fama repentina e revela que procurou padre

A ex-BBB 21 Juliette Freire (Imagem: Reprodução/Instagram)
A ex-BBB 21 Juliette Freire (Imagem: Reprodução/Instagram)

Juliette Freire, a grande campeã do Big Brother Brasil 21, revelou que não tem lidado muito bem com a fama repentina. A famosa contou, inclusive, que tentou procurar um padre para discutir questões como o “endeusamento” de fãs.

Em entrevista concedida ao jornal Extra, a paraibana disse que as primeiras semanas longe dos holofotes foram para acalmar seus ânimos, por estar se sentido angustiada.

“Tive uma conversa muito boa com ele sobre a questão do endeusamento, que me deixa angustiada. Sei que eu sou uma pessoa que vai falhar. Falho todos os dias”, disse a famosa.

Com mais de 29 milhões de fãs apenas em seu perfil do Instagram, Juliette confessou que tem ficado com medo de se atrapalhar e acabar sofrendo com o lado negativo da fama.

“Do mesmo jeito que a repercussão tem sido muito positiva, pode vir a ter efeito contrário. Espero que os ‘cactos’, que me conheceram e gostaram de mim com todos os meus erros, tenham empatia comigo”, afirmou.

Faltando pouco para se tornar uma das ex-BBBs mais famosas da internet brasileira, a maquiadora refletiu sobre seu “fenômeno” nas redes: “Acredito que o Brasil estava carente de ídolos, de admirar gente do bem. Depositaram em mim as expectativas, o amor, por tudo o que passei lá dentro”.

Desabafo sobre estado emocional

Interagindo pouco com os fãs nas redes sociais e focando cada vez mais nos projetos secretos, Juliette confessou que tem trabalhado bastante e pouco tem conseguido descansar. A ex-BBB detalhou que tem tido problemas com ansiedade e tem feito consultas com uma terapeuta.

“Eu tenho dormido pouquíssimo. No dia em que consegui descansar melhor, foram cinco horas de sono. Nos outros, duas ou três, ou não dormi. Também não tenho conseguido me alimentar direito, por causa da ansiedade”.

Um dos destaques do BBB 21, Juliette relembrou que o que acabou passando dentro do programa ainda está muito presente em sua cabeça: “o meu psicológico não está 100%. Ainda tenho memórias perturbadoras (do programa)”.

“Comecei a ter problema de ansiedade no início da pandemia, mas não era algo patológico, a se tratar. Agora, está muito intenso, chego a me tremer toda. Tenho medo de tudo. Quando tem muita gente junta, temo que as pessoas se machuquem. Quando falo, temo machucar alguém. Tenho receio de usar uma palavra errada. Eu me assusto com o poder da minha opinião e as consequências dela”.