Taylor Swift, de 31 anos, vem há alguns anos travando uma guerra contra um produtor musical. A loira acusou Scooter Braun de “bullying” com ela depois que ele comprou os direitos da maioria de seu trabalho. Os direitos foram repassados quando Scooter, de 39 anos, que comprou sua antiga gravadora Big Machine por US$ 300 milhões em junho de 2019.
Isso significava que o catálogo da cantora, desde sua estreia autointitulada em 2006 até Reputation de 2017, e todos os seus videoclipes e obras de arte de álbuns ao longo do período, juntamente com todos os seus videoclipes gravados dentro desse período de tempo pertenciam agora ao empresário.
A cantora disse na época que achava que era o “pior cenário” e que estava “triste e enojada” pela notícia. Ela alegou que Scooter constantemente a intimidava por anos em uma tentativa de “desmantelar” seu legado musical. E ao se envolver no que ele achava ser uma briga entre artista e ex-gerente, Pete Waterman, ex-jurado do programa britânico Pop Idol (versão inglesa do American Idol) disse:
“Vamos ser honestos, não há fúria maior do que a de uma mulher desprezada, e ela [foi] desprezada. Você sabe, não há dúvida sobre isso – isso é claramente uma vingança entre ela e seu ex-gerente”, disparou o apresentador.
Por se sentir lesada Taylor resolveu começar a regravar todos os seus álbuns novamente para ter direito e controle criativo sobre eles, e para moldar os fãs para consumirem seus álbuns regravados nas plataformas digitais ao invés de seus trabalhos feitos antes de 2017.
“Sinto pena dos jovens compositores, que não podem fazer isso, não têm dinheiro para pegar os advogados que seriam necessários para criar isso. Então, por exemplo, se um jovem compositor tem seus cinco ou seis hits na carreira. Se ele fizer isso, literalmente irá a falência dentro de cinco anos”.
Taylor Swift também assinou um novo acordo com a Universal Music Group em uma tentativa de manter a propriedade de sua futura música. Isso incluiu seus álbuns surpresa Folklore e Evermore, bem como Lover de 2019. Em novembro de 2020, Braun vendeu os direitos dos seis primeiros álbuns de Taylor para a empresa Shamrock Holdings.
O primeiro álbum de Taylor, lançado em 2008 foi inteiramente regravado por ela, e relançado na última semana. Segundo previsões de sites especializados americanos, o álbum deve em breve chegar a 300 reproduções nas plataformas de streaming e permanecer por duas semanas em primeiro lugar nos charts.
Comunicólogo balzaquiano, paulistano, e com experiência vasta nesse mundo virtual. Adorador de séries, filmes, quadrinhos, e tudo o que envolve a cultura pop.
