Klara Castanho reaparece após relato de abuso e emociona com desabafo

Klara Castanho reapareceu nas redes sociais (Foto: Reprodução)

Pouco mais de uma semana de fazer um comunicado nas redes sociais e apontar um abuso sexual, a atriz Klara Castanho retornou ao Instagram e disse aos fãs que está feliz com o carinho recebido dos fãs e de pessoas que tiveram empatia com a sua situação.

“Os últimos dias não foram fáceis, mas eu queria vir aqui para agradecer por cada palavra de amor, de afeto e de acolhimento que eu recebi e venho recebendo. Todo esse carinho tem sido muito importante para mim e eu precisava dividir a minha gratidão com vocês. Obrigada do fundo do meu coração”, declarou ela.

“Eu sei que muitos de vocês estão preocupados comigo, mas quero dizer que estou me cuidando, fazendo acompanhamento psicológico e sigo cercada de profissionais que estão trabalhando para a preservação dos meus direitos”, argumentou.

Por fim, a famosa que já atuou em novela da Globo, destacou o seu agradecimento pelo carinho que recebe na internet.

“Quero agradecer a minha família, aos meus amigos, aos meus colegas de profissão, aos fãs que me acompanham e, também, a imprensa séria e responsável, que vem me respeitando durante esse momento. Com amor, Klara Castanho”, desabafou.

Desabafou

Vale destacar que, por meio de uma carta aberta publicada no Instagram no último dia 25, Klara Castanho falou aos seguidores que aquele era o relato mais difícil de toda a sua vida.

“CARTA ABERTA. Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. Sempre mantive a minha vida afetiva privada, assim, expô-la desse maneira é algo que me apavora e remexe dores profundas e recentes. No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que sofri. Fui estuprada. Relembrar esse episódio traz uma sensação de morte, porque algo morreu em mim. Não estava na minha cidade, não estava perto da minha família nem dos meus amigos”, argumentou ela.

“Estava completamente sozinha. Não, eu não fiz boletim de ocorrência. Tive muita vergonha, me senti culpada. Tive a ilusão de que se eu fingisse que isso não aconteceu, talvez eu esquecesse, superasse. Mas não foi o que aconteceu. As únicas coisas que tive forças para fazer foram: tomar a pílula do dia seguinte e fazer alguns exames. E tentei, na medida do possível e da minha frágil capacidade emocional, seguir adiante, me manter focada na minha família e no meu trabalho. Mas mesmo tentando levar uma vida normal, os danos da violência me acompanharam. Deixei de dormir, deixei de confiar nas pessoas, deixei uma sombra apoderar-se de mim”, disse em um outro trecho.

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