Liziane Gutierrez detona machismo dos peões de A Fazenda 13

Liziane Gutierrez desabafou sobre machismo (Foto: Reprodução)

Liziane Gutierrez foi a primeira eliminada de A Fazenda 13, e ao conceder uma entrevista ao UOL, reclamou do machismo descarado que as mulheres vem sofrendo no reality. Segundo ela, a situação não está atrelada somente a Erika Schneider.

“O problema não é só relacionado a Erika. Qualquer mulher que esteja no poder, eles não vão aceitar. Quantas vezes vimos machismo sobre a relação da Aline com a Dayane? Os homens se metendo num possível relacionamento que não tem nada a ver com eles. Não é com a Érika, os homens de ‘A Fazenda’ não conseguem ver a mulher no poder, no lugar de fazendeira”, iniciou.

Na sequência, a modelo relembrou as inseguranças ao aceitar o convite do programa. “Aceitei o convite depois de uma cirurgia que abriu meu rosto de uma ponta a outra. Pensei: ‘Será que aguento? Será que sou forte o suficiente para lidar com isso?’. Sempre fui tão verdadeira em relação a tudo na minha vida: por que não bater de frente? Aí aceitei. Se colocar na balança, não posso ser injusta. Recebi muito mais amor que ódio, crítica e bullying”, destacou.

Sem papas na língua

Sincera, Liziane Gutierrez ainda opinou sobre a entrada de Lary Bottino. Segundo ela, entrar em um jogo com informações privilegiadas não é algo legal. Além disso, ela falou que a moça deve ser só mais uma no grupão.

“Colocar uma pessoa em um jogo que já está fechadinho, com seus personagens, não acho legal. A pessoa traz informações de fora. E o ‘grupo do Gui Araújo’ terá apenas mais uma peça de pessoas que já se conhecem. Marina, Gui, Bil, Erasmo, todos já se conhecem de fora. Nada contra a Lary, não conheço, só por sites de fofoca, mas é uma pessoa de fora, com informações privilegiadas”, comentou.

Posicionamentos

Liziane não escondia de ninguém nos últimos meses, que era totalmente em prol do governo de Bolsonaro. Hoje, ela analisa a situação com outros olhos e não faz mais parte da direita.

“Nunca neguei e escondi de ninguém. Falava que era de extrema direita, hoje sou de centro. Me decepcionei com o filho de um político que conheci, que também é político. Depois disso, deixei claro para mim mesma: se eu for defender alguém. Pode ser o Lula. Nunca na minha vida pensei em ser de esquerda, mas pode ser o Lula, tenho que conhecer e depois vir aqui defender. Independente de lado ou posicionamento”, desabafou.