Depois de brilhar na série TAGEM, com o personagem Plínio, Luan Argollo vive um novo momento na carreira. Para quem não se lembra do novo talento, o baiano de 25 anos também atuou na trama de Walcyr Carrasco, “A Dona do Pedaço”.
Em conversa exclusiva ao Entretê, ele comentou sobre a preparação para o papel no projeto teen da Record, desabafou sobre as gravações e revelou outras curiosidades.
Confira a entrevista:
Entretê- Como avalia sua trajetória em TAGEM?
Luan Argollo: Sabe, estar trabalhando com o que amo é de uma felicidade… aprendendo, conhecendo pessoas, vivendo em set de filmagem, viajar para gravar. Fomos para Gramado, Florianópolis, Petropólis, fazer parte do núcleo jovem também… viver isso como ator foi incrível, assim, foi um grande privilégio.
Entretê -Como recebeu o convite/teste para entrar no elenco da série?
Luan Argollo: Engraçado né, foi meu primeiro teste para Record, morando no Rio de Janeiro por cinco anos. O teste veio através da produtora de elenco Monica Teixeira e meu primeiro teste presencial, após quase dois anos de pandemia.
Entretê- Como foi a repercussão de seu personagem com o público?
Luan Argollo: Bom, ele faz parte do grupo dos populares na escola. É um clima com intrigas, fofocas e diversão, que potencializa os conflitos da Mirela, interpretada por Mharessa Fernanda. Meu personagem é de causar intrigas, na segunda temporada ele apronta bastante, um “badboy”. O retorno do público tem sido bom comigo, até agora.
Entretê -Como surgiu o seu amor pela arte?
Luan Argollo: Interessante, porque lembro bem quando era criança, eu era viciado em filmes e novelas. E era vizinho de uma locadora de fita cassete onde o dono tinha que ir lá em casa me cobrar os filmes que não entregava de volta, eu não cansava de assistir.
Acredito que quando cheguei no Rio e tive oportunidades de conhecer mais a arte do ator e ver que estava ao meu alcance, meio que pelo subconsciente, fui preenchido por esse amor. E quanto mais me aprofundei nos cursos e estudos, só confirmei o quanto eu amo ser artista, poder viver disso e tocar pessoas com nosso trabalho é um presente pra alma.
Entretê -Você tem semelhanças com Plinio?
Luan Argollo: No fundo acredito que somos capazes de tudo. Tenho sim um “Plínio” aqui dentro. Mas assistindo vejo que sou bem diferente no meu cotidiano.
Entretê -Já passou algum perrengue na profissão de ator?
Luan Argollo: Muitos. Perrengues são necessários, acredito. Eles ensinam muito, principalmente te colocando em situações que só o amor e a confiança no nosso propósito fazem seguir adiante. Essa profissão do ator, para mim, é um dos maiores desafios. Encarar nossas sombras, medos, etc. Tudo pela a arte. Uma vez escutei assim “ Não é terapia, mas é terapêutico”. O autoconhecimento é fundamental.
Entretê -Como foi a preparação para viver o Plinio?
Luan Argollo: Foi sendo criada muito com a troca do elenco, nos demos super bem desde o início. Principalmente com meu parceiro de cena Hall Mendes, o personagem dele (Arthur) é o melhor amigo do Plínio.
Me alimentei de muitas referências também, deixei o texto me guiar. E os quartos de hotel que fiquei, sem dúvida, as músicas, vozes, barulhos, eram escutadas pela vizinhança.
Entretê -Deseja fazer novas novelas?
Luan Argollo: Com toda certeza! Quero estar em grandes produções, interpretar personagens que me façam ver a vida por outra ótica e, principalmente, fazer Cinema.
Formado em Jornalismo pela Faculdade das Américas (FAM), já apresentou programa de entretenimento relacionado ao mundo dos famosos e entrevistou artistas do meio.
