Lucas Guimarães diz que ainda sofre preconceito na família

Lucas Guimarães
Lucas Guimarães (Foto: Reprodução)

Lucas Guimarães, marido do humorista Carlinhos Maia, revelou durante participação no podcast “Pod Delas”, que ainda sofre muito preconceito na família por ser gay. Segundo ele, alguns familiares já chegaram a falar frases extremamente homofóbicas sobre sua orientação sexual.

O influenciador conta que, tudo isso, acabou fazendo com que ele tivesse muitas dificuldades para se assumir e ser quem ele realmente era.

“Tive medo porque venho de uma família bem tradicional. Já teve vezes de falarem que preferiam um filho no caixão do que um filho gay. Eu cresci ouvindo isso da minha família, me educando dessa forma. Então era algo que eu pensavam assim: ‘Deus me livre’. Eu tinha medo de ser expulso de casa. Mas comecei a achar depois que eu deveria ensinar a eles com amor”, desabafou.

Segundo Lucas Guimarães, depois de se assumir e começar a se relacionar com Carlinho Maia, alguns familiares que, até então eram preconceituosos, passaram a apoiar seu relacionamento. No entanto, ele acredita que seja apenas por interesse, já que hoje, ele e o marido são pessoas famosas.

“Muita gente da minha família ainda tem muito preconceito. Sabe como ele diminuiu? Quando o dinheiro veio, o sucesso e a fama. Para mim essa é uma das partes mais tristes. Falavam muita besteira e hoje acabam apoiando porque de certa forma são beneficiados. Não como um todo, tenho tios que me apoiam, minha mãe…”, destacou.

“Minha família me deu muito mais motivos para desistir do que para continuar”

Esta não é a primeira vez que Lucas Guimarães expões o preconceito que sofre na família pelo fato de ser gay. Em 2020, durante uma entrevista ao colunista Leo Dias, o influenciador comentou que enfrentou muitas dificuldades envolvendo sua orientação sexual. “Para ser sincero, a minha família me deu muito mais motivos para desistir do que para continuar. Para desistir de tudo.”, contou ele.

“Tinha dias, no início do nosso relacionamento, que falavam para mim: “Eu prefiro ter um filho no caixão do que um filho gay”. Eu tinha tios que diziam: ‘Eu prefiro ter dez filhas prostitutas do que ter um filho gay’. Hoje falo para que não façam com os outros o que fizeram comigo um dia. Hoje, esse preconceito que eles tinham, eles podem ter dentro deles ainda. Infelizmente, é muito difícil falar isso, é como se o que você proporciona fosse muito maior do que qualquer outra coisa, então, tudo bem.’ Continuo achando que o correto é não ser gay, que Deus não perdoa, porém, o que ele faz por mim é maior do que qualquer outra coisa. Entendeu o que eu quis dizer? Foi a parte mais triste”, desabafou Lucas.