Luísa Mell abre o jogo e conta que já atropelou um homem

Luísa Mell
Luísa Mell (Reprodução/Youtube)

A ativista Luísa Mell, de 42 anos de idade, em participação no programa “Que Historia é essa Porchat”, do apresentador Fábio Porchat, no GNT, nesta quarta-feira (1) confessou que ao resgatar um cachorro em uma comunidade acabou atropelando um homem. Ela abriu o jogo e contou o momento inusitado que vivenciou.

“Eu sempre vou para todos os lugares resgatar (animais) e nunca meço as consequências. Essa vez eu estava com meu bebê, Enzo, que não tinha nem um ano, eu estava com o celular e chegou desgraça. Era um cachorro ensanguentado, uma coisa pavorosa, que não dava para esperar o dia seguinte. Já era umas nove da noite. Só que eu nunca vou para a roubada sozinho, sempre chamo alguém para ir comigo”, iniciou ela.

“Aí liguei para o Rafael Leal, que era um dos meus parceiros, ‘Rafa, olha a foto do cachorro, pelo amor de Deus, eu não posso ir sozinha’. Ele disse: ‘Tá bom, daqui a pouco eu vou, tudo bem’. Veio, me pegou em casa, já era dez horas. Eu estou acostumada a ir de dia, de noite é um pouco mais tenso. De dia, tem lugares que eu chego e falo: ‘Oi, sou a Luisa Mell’, a pessoa do tráfico deixa, só vim salvar o cachorro’. Mas a noite… Esse lugar era novo”, continuou.

Não percebeu que eram bandidos

Na sequencia, a ativista não tinha percebido que os homens na verdade eram bandidos. Quando o Rafael que lhe acompanhava, disse que eles eram criminosos: 

“Você não está vendo que são bandidos?”, começou Rafael. “Vamos embora’. Aí veio o bandido maior e eu disse: ‘Moço, deixa eu te falar, eu saí da minha casa, deixei meu bebê, para salvar um cachorro que está ferido, como que eu posso deixar uma pessoa ferida?’. E naquele momento eu acho que salvei a minha vida”, falou ela.

“Aí ele falou: ‘Coloca ele no carro’. O Rafael falou: ‘Vai colocar no meu carro?’. Aí todos ajudaram a colocar ele no carro, e fomos para o hospital. ‘Não posso ir para o hospital, estou sem documento’. Eu disse: ‘Tá bom, vamos para sua casa e você pega o documento’. Aí a gente chega em uma quebrada mais quebrada ainda — e você não pode entrar em todos os lugares — vem todo mundo para cima do carro e eu: ‘Calma, tô levando ele que tá machucado, vamos pegar o documento para levar no hospital”, explicou ela.

Por fim, ela disse que o homem se recusou em ir ao hospital; “Moça, eu não vou para o hospital”, respondeu o homem. “E eu: ‘Como assim? Me dá seu telefone’. Depois fui até o outro lado (do bairro) pegar o cachorro, e eu falei: ‘Você não sabe, tenho que levar os remédios para o moço’, e a mulher: ‘É tudo bandido, você está preocupada?’. Eu falei: ‘Estou preocupada com o cachorro e com o moço, não importa se é bandido, se ele tá com dor, para mim importa”, finalizou.