Em alta depois de lançar ‘Doce 22‘, seu novo álbum, a cantora Luísa Sonza voltou a falar sobre a sociedade em uma entrevista. Ela conversou com o Splash, do portal UOL, ela falou sobre ser considerada um sex simbol e a respeito dos comentários que recebe por isso. Sonza ainda afirmou que acreditava que iria para o inferno quando era adolescente por conta de sua sexualidade.
“Fui entendendo quanta beleza existe nisso. Todo esse preconceito de mostrar a bunda ou não é mais um medo [por parte da sociedade] de uma mulher fod*. Ser um sex symbol é um símbolo máximo de força, não de vulnerabilidade”, afirmou.
A respeito da canção ‘Penhasco’, uma das mais comentadas do álbum, ela disse que não vai explicar exatamente o que ela significa que espera que os ouvintes façam suas próprias interpretações. “Quero que as pessoas interpretem, não é algo individual. Esse álbum é para as pessoas, para refletir. Quero que ele vá além de uma mensagem aqui ou ali”, encerrou a loira.
Não se recuperou
No último final de semana, na ocasião do lançamento do ‘Doce 22’, Luísa Sonza concedeu uma entrevista reveladora para o programa Fantástico, da Globo. Naquela ocasião, ela disse que continua não lidando bem com os ataques que recebe e ainda não se recuperou de tudo.
“Eu não posso dizer que me recuperei. Eu botei uma coisa na minha cabeça que não vou mentir e fingir que tá tudo bem, porque eu fingi por muito tempo. No “Doce 22″, assim, metade do álbum que é o lado B, que é o mais especial pra mim. Ele surgiu com todas as músicas com eu chorando ao escrever. Foi muito importante pra mim porque encontrei muita força na vulnerabilidade”, afirmou.
Mulher forte
Na sequência, a cantora diz que tem suas fraquezas, mesmo tendo sido criada para ser forte. “Eu sempre fui criada como a brava, a mulher forte, a mulher que não sente nada e tá tudo bem, e que passa por cima de tudo. Eu tô num processo de assumir as minhas fraquezas e dessas fraquezas transformar elas em força”, disse Sonza, que ainda afirmou que o álbum é dedicado ao que ela está vivendo na vida.
“Eu me sinto 100% uma menina. A Luísa pessoa para de ser separada da Luísa artista. A Luísa é de Tuparendi, cidade de 22 mil habitantes… Esse álbum é muito intenso sobre os meus 22 anos e traz tudo o que eu estava vivendo. É como se eu estivesse com 22 anos no melhor e pior momento da minha vida… É uma abertura de uma Luísa mais vulnerável”, concluiu.
Formado em Marketing, é apaixonado por assuntos relacionados a entretenimento e televisão, no geral. Viciado em redes sociais e conteúdo para a web, acompanha esses tópicos há cerca de 15 anos.
