Luiza Martins segue carreira solo no sertanejo desde a morte de Maurílio, que fazia dupla com ela. O cantor que faleceu em dezembro, fez com que a parceira estranhasse totalmente a rotina e agenda de compromissos profissionais sem ele ao seu lado.
“Já estou fazendo show, mas ainda não tenho nada gravado sozinha. É muito diferente. Não estava acostumada a pensar sozinha nem a ter conquistas sozinha. Eu estou estranhando muito, mas acredito que esteja me saindo bem, porque não é fácil”, afirmou ela à revista Quem.
Dando sequência, a famosa disse já ter aprendido muitas coisas com as novas vivências profissionais.
“Mesmo sem querer e também não tendo noção do que isso faria na minha vida, eu aprendi muita coisa nesses últimos tempos. Quando a gente é jovem, não tem noção, acha que nada pode acontecer com a gente. Eu perdi vários amigos de uma vez. Comecei a ter a noção de que é isso mesmo. A gente não sabe a hora que vai embora. Então eu comecei a aproveitar mais as coisas”, desabafou.
Saúde mental
Vale destacar que, na última semana, Luiza Martins desabafou sobre a importância de cuidar de sua saúde mental em meio aos conflitos e a pressão na carreira. Segundo ela, a indústria musical faz a carga horária dos artistas ficar muito pesada.
“Os artistas não estão bem, se afastando dos palcos, doentes. A indústria musical ensinou que você só é sucesso se fizer 25 shows no mês. Mas com essa carga, em que momento curte família? Cuida da saúde mental? Faz coisas normais? Artista não é máquina de fazer dinheiro, meus caros. Não sou e não serei escrava de empresário! Não sou e nem serei escrava de dinheiro! Não sou e não serei escrava do silêncio. Não sou e nunca serei escrava dos padrões. Dinheiro não compra minha verdade. Eu não vim a passeio nessa vida. Eu vim fazer história”, declarou.
Respeito pela dor
Já em Maio, Luiza apareceu em uma foto em cima do palco, e disse que precisou se afastar dos shows para respeitar a dor do luto da morte precoce e inesperada de Maurílio.
“Aqui se reinicia uma história. A minha história. Vocês que me acompanham sabem de tudo que passei nos últimos tempos, e quase, quase mesmo, me perdi de mim. Compreensível. Tenho muito respeito pela minha dor, pq ela é real. Eu tinha duas escolhas, ou passava por cima dela, e fingia que nada tinha acontecido, e em algum momento ela me derrubaria, ou eu enfrentava ela, e aprendia a conviver. Eu escolhi a opção 2. Não vivo triste, nem pra baixo, mas essa dorzinha, de perder pessoas que eu amava tanto, ela tá aqui, a diferença é que agora eu tento adestrar ela, todos os dias, todas as horas”, falou
Formado em Jornalismo pela Faculdade das Américas (FAM), já apresentou programa de entretenimento relacionado ao mundo dos famosos e entrevistou artistas do meio.