Luiza Possi relembra morte do pai e relata saudade

Luiza Possi e o pai, Líber Gadelha
Luiza Possi desabafou sobre a saudade do pai (Foto: Reprodução/Instagram)

Grávida do segundo filho, a cantora Luiza Possi disse para a revista Quem que sempre pensa em seu pai, que faleceu de Covid-19 nos últimos meses. Segundo ela, as suas conversas com ele são sempre lembradas.

“No meio do dia era bem a hora que ligava para o meu pai todo o dia a gente ficava falando sobre tudo. Dá uma saudade. O mais difícil foi ter perdido o meu pai para a Covid, depois dele ter sobrevivido a um transplante, um câncer e um infarto. Perder o pai para a Covid é o que mais dói. Depois de 60 dias em coma, realmente foi um baque muito grande. Meu pai chegou a acordar do coma e a gente achou que ele fosse se salvar e não deu”, disse ela.

Na sequência, ela destacou sobre uma música que escreveu ao amado nos dias que ele ainda estava vivo. “Tem uma música que fiz quando o meu pai estava em coma pela primeira vez, quando ele infartou em 2006, que se chama Desenganos. Eu cantava para ele enquanto ele estava no coma e quando ele acordou, ele lembrava da música. Virou uma música nossa. Desta vez também. Ele chegou a se curar da Covid e me liberaram para visitá-lo no hospital mesmo em coma. Eu cantei muito essa música para ele”, declarou.

Diferenças da gestação

Há espera do segundo baby, Luiza Possi comentou sobre as diferenças da duas gravidezes. Segundo ela, a atual gestação lhe trouxe mais incômodos no inicio, diferente da primeira.

“No começo essa foi diferente da outra, tive mais enjoo. Depois tive uma fome de leoa e tudo está seguindo no caminho da outra gravidez. Me sinto mais calma, bem menos ansiosa do que da outra vez. O segundo filho já vem com uma certa calma que não é possível da primeira vez. Coração acelerado, foi surpresa, mas já sabíamos que estávamos correndo o risco mais cedo ou mais tarde. O Lucca percebeu antes de todo mundo e ficou mais grudado comigo, mais manhoso e choroso, acho que está rolando um ciúme”, desabafou ela.

Ao concluir, ela dissertou sobre a maternidade; “Acho que ninguém consegue falar e explicar o que é a maternidade. Você precisa vivenciá-la para entender. Para cada uma, é uma experiência. É tudo muito particular. Não gosto muito de palpite na maternidade. Na gravidez, palpites me incomodavam bastante. Quando vinham dizer: “você vai sentir isto, isso e aquilo”, eu me assustava à toa”, apontou.